O dia não foi dos mais fáceis para os participantes do Rally Paris-Dakar, o maior do planeta e que conta com cobertura on line do Webventure. Exemplo disso é a situação em que se encontra o piloto de caminhão André Azevedo, da equipe brasileira BR Lubrax. Depois de assumir a liderança na classificação geral da categoria caminhões na prova, o competidor praticamente deu adeus ao tão sonhado título da competição na etapa mais difícil do rali prova.
No trecho entre El Ghallaouiya e Atar, na Mauritânia, Azevedo deixou de passar em dois postos de controle dentro do percurso cronometrado e foi penalizado em 20 horas (10 horas cada um). Ou seja, para vencer, ele precisaria chegar 20 horas à frente do segundo colocado, o que é quase impossível.
A especial desta quarta-feira teve 440 quilômetros no total, sendo 435 contra o relógio. E os postos de controle são instalados no meio do percurso do rali justamente para evitar que os pilotos cortem caminho, propositadamente ou não.
Nesta parada, uma pessoa da organização carimba um cartão em poder dos
pilotos de carros, motos e caminhões, comprovando que eles não pegaram um atalho.
“No dia anterior, caí de bico em duas dunas e ali deve ter quebrado a tração dianteira de uma das rodas. Mas só percebi hoje quando entrei na areia. Se fizéssemos toda a etapa do dia, com certeza íamos ficar perdidos no meio do deserto. Afinal, sem tração é praticamente impossível atravessá-lo”, lamentou Azevedo. A opção de cortar caminho, mesmo sob penalização, era a única estratégia do piloto para continuar na prova. “Precisávamos chegar ao acampamento e tentar fazer o conserto. Mas não será fácil”, contou o brasileiro.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: fevereiro 21, 2017
