Essas são as características que determinam as diferenças entre os botes para rafting:
Comprimento e largura – Os botes modernos mais utilizados vão de 3,65m (12) até 5,50m (18). A largura do bote é aproximadamente a metade do comprimento. Botes maiores são mais estáveis e mais difíceis de manobrar e os menores menos estáveis e mais fáceis de manobrar. A escolha vai de acordo com o rio e o objetivo do grupo.
Tamanho do tubo – O tubo deve ser proporcional ao tamanho do bote, mas pode variar de poucos centímetros para criar maior estabilidade ou mais emoção.
Simetria –Os botes são geralmente simétricos, com as pontas levantadas, para enfrentar as corredeiras tanto de frente como de traseira, mas existem os botes assimétricos que facilitam o trabalho do guia mas tem pior performance em corredeiras.
Pontas – A altura das pontas é que ajuda a superar obstáculos como ondas e refluxos, mas quando em excesso provoca um muito balanço diminuindo sua velocidade.
Linha dágua – É a parte do bote que fica em contato com a água, quanto menor a linha dágua mais fácil de manobrar o bote e mais difícil de mante-lo em linha reta e quanto maior a linha dágua acontece o posto.
Fundo – O desenho do piso tem uma influencia muito grande na performance do bote. Um piso comum retêm toda a água no compartimento de passageiros tornando-o muito pesado. Para mante-lo leve e manobrável a água tem que ser retirada manualmente. Se entre uma corredeira e outra não tiver um remanso ou piscina pode ser perigoso, mas se for possível parar entre as corredeira o fundo comum funciona perfeitamente.
Os pisos AE funcionam bem em qualquer tipo de corredeira, mantendo o bote leve e manobrável. Em corredeiras com muito volume da água é aconselhável que o bote esvazie lentamente pois isto ajuda na estabilidade.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: março 13, 2001