Said da Quasar considerou a punição dupla (foto: André Chaco)
As brasileiras Quasar/Reebok, Brasil 500 Anos, Timberland Lontra Radical/Caloi e a americana Epinephrine se embolaram durante todo este segundo dia da Expedição Mata Atlântica na luta pelo título. A Quasar precisou cumprir uma hora de penalização por problemas com o uniforme e reclamou bastante. Nesta quarta será a vez da Lontra parar pelo mesmo tempo, punida por ter pego um atalho em asfalto no trecho de bike de ontem.
“O problema não era o logotipo do nosso patrocinador, que tem 117cm, ou seja, 30cm menor do que manda a regra. O problema não foi ele ser grande, foi termos coberto o fundo do logotipo com tinta branca que desbotou durante a travessia a nado. No fim recebemos uma dupla penalização porque, além de ir até o AT2 (onde estão as equipes de apoio), não podemos abastecer. Temos que ficar parados uma hora, mais as três horas que levamos para ir e voltar, a pena soma 4h e não as 3h que a regra manda”, reclamou Said Aiach, da Quasar. “No mais, estamos cumprindo nosso objetivo, que era estar entre os cinco primeiros. Fomos quem mais liderou a prova até agora.”
Atual campeã da EMA, a Quasar recebeu a solidaridade de um cachorro, que seguiu a equipe durante boa parte do dia e chegou até a descer pelas cordas na parte das técnicas verticais.
Sobe e desce – A Epinephrine e a Brasil 500 também enfrentaram dificuldades. As duas se perderam à noite com as bikes e acabaram se unindo para encontrar o caminho até o PC 13. No segundo pelotão seguem a Atenah/Natura, a Iancatu-Bravox e a TAM. As meninas da Atenah tiveram de sair do percurso da prova ontem para buscar um capacete extra, pois perderam um deles na noite de terça, durante o trekking. A Iancatu optou pelo mesmo atalho que a Lontra Radical e também será punida em 1h hoje.
A TAM, do alpinista Waldemar Niclevicz, é um dos times que melhor vem se recuperando. Ontem, estava entre os últimos, após o desastroso início na canoa. Com as técnicas verticais e boa navegação durante a noite de terça, no trekking, eles subiram posições e já estão entre os dez mais rápidos.
Corte – Os primeiros cortes aconteceram na noite de ontem, quando o rapel (PC 8) foi fechado. Não conseguiram chegar em tempo 10 equipes: Extreme (EUA), Rio de la Plata (ARG), Santa Fe (EUA), TheInsidelane.com (EUA), Santa Fe Phoenix (EUA), Serra do Japi, Extremos, Rosa dos Ventos, Wöllner e Terra da Luz. Elas vão para a categoria Aventura, a segunda mais difícil da EMA. Já a Track & Field está desclassificada porque a atleta Tamara Bógli desistiu. Ela pisou num ouriço ao fim da natação, na segunda-feira, e não teve condições de seguir na prova. José Luiz e Michel Bógli continuam fazendo o percurso.
Nesta quarta-feira, trekking e canoagem vão predominar. Os líderes devem chegar à noite para o rafting (AT4/PC19), que estréia na EMA. Continue acompanhando tudo na cobertura on line e oficial da Webventure: www.webventure.com.br/ema2000
A Webventure realiza a cobertura on line e oficial da EMA 2000 com apoio de Ford, Timberland e By.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira
Last modified: outubro 25, 2000