“O coração da prova é este trecho até o PC9. Quem passou bem por este pedaço sobreviveu ao pior”, a afirmação é de Jean-Claude Razel, especialista em corridas de aventura e organizador brasileiro do Elf Adventure. “Foi um salto muito grande da primeira EMA no ano passado para esta prova que estamos acompanhando agora. Acho que muitas equiupes brasileiras ainda não estavam preparadas para uma prova deste nível”, comentou Jean-Claude.
“O trecho incial é muito difícil. A mata entre o PC3 e o PC4 é muito fechada e realmente complicada para as equipes. Não me surpreende que tenha tanta gente perdida por lá. Acho que fazer um início de prova tão cansativo e tenso como este da EMA acaba desestimulando os participantes que se vêem completamente fora da prova e da competiçào já nos primeiros dias”.
Fazer a escolha certa entre mountain-bike e trekking também foi fundamental segunda a opinião de Jean. “É uma prova de coração mesmo, muito mais do que o físico”, explicou. “Tomar a decisão certa e sair para o trekking é muito mais inteligente. Quem optou pelo trekking teve melhor desempenho. Não teve que ficar carregando a bicicleta em trilhas fechadas no meio da noite”, completou o francês.
Segundo Jean-Claude só uma surpresa pode tirar a vitória dos neozelandeses.
Este texto foi escrito por: Gustavo Mansur
Last modified: outubro 20, 1999