A penúltima etapa do Rally Paris-Dakar 2001 vai levar os competidores ao destino final da prova: a própria cidade de Dakar, no Senegal. Partindo de Tambacounda, serão longos 564 km, mas apenas 217km de especial (trecho cronometrado) – o restante será cumprido em deslocamento. O percurso de amanhã, que encerra o rali, será dentro da cidade.
Na verdade, a etapa deste sábado é idêntica à que deu início à edição 2000, Dakar-Cairo, só que no sentido inverso. “A pista será savana africana, onde a navegação é complicada e a pilotagem, perigosa”, adverte o integrante da equipe BR Lubrax, Klever Kolberg.
Hoje será sabido se a briga acirrada pelo título da categoria Carros, entre o japonês Hiroshi Masuoka e o bicampeão Schlesser, da França, vai ser prolongada até a última etapa ou se um deles vai acelerar na savana para definir o resultado. A diferença entre os dois é de apenas sete minutos no tempo acumulado, favorável a Masuoka.
Com a mão no título – Já a torcida brasileira estará de olho em Juca Bala e sua estratégia de não correr riscos desnecessários para manter a liderança na categoria SuperProduction e finalmente completar um Dakar. A última vez que o Brasil ficou o título, nas motos, foi em 97, com Jean Azevedo, na Production. Sem sorte em 2001, Jean abandonou há uma semana, quando liderava a SuperProduction 2.2, e deixou o caminho livre para Juca.
Os fãs do off-road também vão conferir de perto as performances das duplas Reinaldo Varela/Alberto Fadigatti, vice-líder da Carros T5 Diesel, e Cacá Clauset/Jorge Nieckele, quinta colocada na mesma classe.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira
Last modified: janeiro 20, 2001