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Rumo ao Baú – Projeto Pé na Estrada

Redação Webventure/ Montanhismo

Observar a beleza do complexo vale todo o esforço (foto: Marcela Chaves)
Observar a beleza do complexo vale todo o esforço (foto: Marcela Chaves)

Sexta-feira chegando e uma pergunta surge: aonde ir? Para nós, a existência da viagem já era uma certeza. Nosso destino, o Baú.

O Baú, em São Paulo, é formado pela Pedra do Baú, Bauzinho e Ana Chata. Belo e imponente conjunto de granito, oferece boas e ecléticas diversões aos escaladores. Situado a leste do estado, quase divisa de São Paulo com Minas Gerais, pode-se ir ao Baú por Campos do Jordão ou São Bento do Sapucaí. Em São Bento, pode-se ficar no abrigo da Montanhismus e entrar em contato com o Eliseu Frechou (eliseu@webventure.com.br) para saber informações do tempo por lá e dicas de como chegar.

O Baú possui várias escaladas para todos os gostos: artificial, big wall, fortes falésias e muitas fendas em proteção móvel, e a oferta de vias da região não pára por ai. Próximo ao Complexo do Baú tem-se a Pedra da Divisa, as Falésias do Serrano, as Falésias do Quilombo, e outras.

No Bauzinho, uma bela sugestão de via é a V de Vingança, sete enfiadas em 4o VI. Seguindo pelo cume do Bauzinho em direção ao colo dele com o Baú, chega-se num bico de pedra com dois grampos. É o final da via Normal do Bauzinho, uma enfiada de 2o III, bem tranqüila. Rapela-se ali para chegar na base da face sul, onde tem várias vias. Outra característica do local é a grande utilização de equipamento móvel, decorrente das inúmeras fendas da rocha.

A Meia Lua (6o , um jogo de friends), uma linda via que segue ao lado direito da Normal, numa fenda que delineia um arco na rocha, é de extrema semelhança à uma lua minguante. A Tudo Bem (5o VI, friends e nuts, 2 enfiadas) é uma via clássica do local. Localizada logo à direita da Meia Lua, tem sua primeira chapeleta a 1,5m do chão, essencial para proteger a primeira passada, crux da via. Outra boa sugestão.

Planejamento – Sempre é bom verificar no Guia o equipamento necessário, e se é possível rapel de qualquer parte da via. E outro ponto importante: a região é famosa por chuvas com tempestade elétrica, por isso não comece uma via longa na iminência de chuva. Montanhas são verdadeiros pára-raios naturais.

Seguindo aquela parede para a direita encontra-se várias outras vias. Chove e Não Molha, (8o VII, friends e nuts), fenda maravilhosa, exige boa resistência e entalamentos.

No outro lado, a face norte do Bauzinho, tem-se outras belas vias, como a Fissura Corneto 5o Vsup, três enfiadas. Seguindo a trilha para o Baú tem a Normal do Baú, 3o, com início numa chaminé e certamente é a mais freqüentada via do local. E, logo à esquerda, outra bela via: Ensaio de Orquestra, 7o, escalada em agarras com proteções fixas, ambas fazendo cume dessa pedra. Na outra face, pra quem curte artificial, tem a famosa Domingos Giobbi, 4o VI / A2+. E um pouco mais distante, mas com vias não menos bonitas, a Ana Chata.

Aqui estão só algumas sugestões e talvez o empurrãozinho que faltava pra você embarcar na sua trip. Mais informações no Guia de Escaladas do Baú ou com o próprio Eliseu, no abrigo da Montanhismus, em São Bento do Sapucaí. Mas não deixe de ir: escalar em outras pedras só enriquece esse nosso espírito sedento por aventuras.
Boas escaladas!

Beleza e adrenalina – Incrustada na Serra da Mantiqueira e admirada de vários pontos do Vale do Paraíba, a Pedra do Baú está situada no município de São Bento do Sapucaí-SP, a uma altitude de 1.905m e, por suas características naturais tornou,-se um local turístico e esportivo. Por entre rios e montanhas está o Parque Ecoturístico do Baú, localizado dentro de uma “Área de Proteção Ambiental” pertencente à Fundação Pedra do Baú, projeto este de utilização sustentável e de criação de uma Reserva Particular de Patrimônio Natural.

Durante anos, conquistar o seu cume foi um grande desafio de onde saíram muitas lendas. Em agosto de 1940, os irmãos Antônio e João Cortez escalaram e atingiram o cume que atualmente é freqüentado por inúmeras pessoas que buscam vários esportes e atividades como vôo livre, parapente, caminhadas, escalada, ciclismo e observação do céu.

A Cachoeira dos Amores possui um fluxo de água muito grande, e outra bastante conhecida é a do Serrano, que deságua num lago raso e proporciona aos banhistas muito prazer e um lindo visual. Para os mais aventureiros, a Cachoeira Toldi é a pedida. Fica a 13km da cidade e parte da trilha deverá ser percorrida a pé. Uma ótima opção também é ir no centro da cidade próximo ao Banco do Brasil. Lá fica a Casa do Artesão, na Praça Monsenhor Pedro do Vale Monteiro, com obras de mais de 170 artesãos cadastrados da cidade.

– Mais Informações:

  • Área: 279 Km2

  • Altitude: 920m

  • População: 10.000 habitantes

  • Clima: Temperado

  • Temperatura: 2 a 25 graus

  • Economia: Agropecuária, artesanato e turismo

  • Distância da Capital: 185Km

  • Acessos: BR116 Dutra – SP50 Rod. Monteiro Lobato – SP42 Rod. Vereador Júlio da Silva

    Telefones / e-mails úteis

  • Informações (12) 371-1110 e 371-2118;

  • Prefeitura Municipal da Estancia Climática de São Bento do Sapucaí: pmsbsapucai@uol.com.br;

  • Parque Ecoturístico do Baú: www.peabiru.org.br/www.pedradobau.com.br;

  • Adventure Off-Road – tel: (12) 263-1736 e 263-1746 – www.capivari.com.br

  • Viação Mantiqueira – tel: 0800-999701;

    Artesanato AgroArte – tel: (12) 371-1240

    Onde comer

  • Restaurante Engenho da Aldeia (Av. Juscelino Kubsticheck de Oliveira, 321);

  • Restaurante Canto do Sino (Estrada do Paiol Grande, Km 4,5 – tel 12 371-1691);

  • Restaurante Panela de Ferro (tel: 12 371-1637)

    Onde Ficar

  • Hotel Fazenda Estancia (tel 12 371-1245);

  • Hotel Fazenda e Restaurante Dona Florita (a 30Km do Baú. Tel: 35 641-1378);

  • Pousada Canto Verde (R. Cândido José da Silva, 456, tel 12 371-1633);

  • Pesque e Pague Pousada Monjolinho (Estrada do Sítio, tel 12 371-1640);

    Bares Noturnos

  • Blues Bar – oferece Shows de Blues ao vivo, é bastante movimentado e vale a pena conferir.

    Ônibus de lá para…

    São Paulo
  • de 2ª a 2ª feira, sai às 6h45 e às 17h45
  • Extras domingos e feriados às 17h45

  • Custa R$11,50

    Duração da viagem: 3 horas

    São José dos Campos

  • diariamente. Horários: 6h45, 8h, 9h55, 10h45, 12h15, 14h45, 15h45, 17h45 e 19h55
  • Custa R$ 6,50

  • Duração da viagem: 1h30

    Nesta viagem, Gabriela Saliba e Marcela Chaves tiveram apoio de Revista Photoecamera, ZaffTrans, Stone Age e…


    Este texto foi escrito por: Gabriela Saliba

    Last modified: janeiro 26, 2001

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    Redação Webventure
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