Foto: Pixabay

“Causos” do Sertões: alegria para quem assiste

Redação Webventure/ Offroad

As histórias que acontecem no Rally dos Sertões são muitas. São aqueles casos que quase nunca acontecem durante os trechos especiais, mas sim nos deslocamentos, acampamentos e na espera pela chegada dos pilotos. Mas quem tem mesmo o que contar é a população das cidades por onde a prova passa.

Hoje, no segundo dia, a caravana passou por dentro das Fazendas Reunidas, do empresário Antônio Ermínio de Moraes, em Paracatu (MG). O percurso por dentro dos 80 mil hectares de terra do empresário corresponde a 62km dos 200 km da etapa. No ponto de chegada, o operador de máquinas e motorista da fazenda, Adão, reclamou do percurso: “Este ano minguou um pouco. Ano passado eram 80km e tinha muito mais motos”, diz o mineiro.

Há 18 anos trabalhando nas fazendas, que incluir dois municípios da região (Vazante e Paracatu), Adão confessa que esse é um dos melhores momentos da rotina do lugar. “Aproveitamos a festa de aniversário da cidade e do mês de junho, mas o que esperamos mesmo é o rali. A melhor parte é depois da prova, pois ficamos com a lembrança de toda aquela gente reunida”, revela.

“Uns chegam de bom humor, outros, não, mas o engraçado mesmo é a ‘falação'”, diz ele. “Às vezes, a gente ouve umas coisas que não deve”, conclui, referindo-se aos palavrões que alguns pilotos deixam escapar.

Doação – Entre Franca (SP) e Patos de Minas (MG), o organizador da prova, Marcos Ermínio de Moraes, comprou 1.300 litros de leite e doou ao Hospital de Delfinópolis (MG). A compra só foi possível porque o caminhão de leite que abastece as fazendas da região trafegava no trajeto do rali.

(*) Maristela Mattos é repórter do jornal Lance! e viaja a convite da organização. Esta é uma parceria do Lance! com o Webventure.

Este texto foi escrito por: Maristela Mattos*

Last modified: julho 9, 2001

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