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Equipes só conhecem o percurso parcial da EMA

Redação Webventure/ Corrida de aventura, Outros

Equipe Sportxhub  da Nova Zelândia  durante o briefing. (foto: Gustavo Mansur)
Equipe Sportxhub da Nova Zelândia durante o briefing. (foto: Gustavo Mansur)

Alexandre Freitas resolveu inovar na Expedição Mata Atlântica: pela primeira vez, o organizador só divulgou a prova parcialmente ao seus atletas. No briefing realizado às 14h locais (16h no horário de Brasília), ele entregou os mapas referentes somente aos 17 primeiros PCs (Postos de Controle) da corrida. O que se sabe é que, no total, serão 25 PCs.

As instruções para a segunda parte, inclusive para a imprensa, só serão entregues neste PC 17. “Para muitos times isso é uma vantagem, pois nem sempre se consegue estudar todo o percurso nas poucas horas que se tem entre o briefing e o início da prova”, explica Leonardo Gontijo, da equipe Fantástico.

A EMA 2001 Amazônia vai começar neste domingo com natação. Os competidores vão atravessar por 300 metros o rio Curuauná, numa região a aproximadamente 100 km de Santarém, a cidade paraense em que eles se encontram desde ontem. No PC 2 acontece a troca de modalidade para a canoagem. Já usando as embarcações locais, adaptadas com velas, os times terão de atravessar o rio Amazonas.

Uma nova transição acontece no PC 3, início do primeiro trecho do trekking, a atividade que domina esta edição, em que se caminhará até a cidade de Monte Alegre, famosa por seus mirantes e rochas esculpidas há milhares de anos.

Nesta etapa, que acontece numa vazante do Amazonas, a visibilidade será muito boa, mas há muitas cobras, arraias de água doce e peixes elétricos nos alagadiços.

Mais detalhes – No PC 4, os atletas pegam suas bikes e pedalam até o posto 6, quando tornam a prosseguir com um longo trekking subindo a região do rio Maiacu até o PC 13. No meio deste caminho, nos PCs 9 e 11, vai haver os primeiros trecho de técnicas verticais, um rapel em cachoeira e a escalada de uma rocha, respectivamente. Freitas aponta o trecho entre os postos 9 a 13 como o mais difícil desta primeira parte, onde a mata será mais densa.

No posto 13 todos voltam a remar, desta vez com os ducks (caiaques infláveis), descendo o Maiacu até o PC 17, onde haverá um corte (rebaixamento de equipes para outras categorias) e os mapas da segunda parte da EMA 2001 serão entregues.

No fim desta tarde, Freitas vai reunir a imprensa para dar mais detalhes sobre esta EMA Amazônia. Enquanto isso, os times estão estudando os mapas e avaliando se a estratégia que haviam planejado antes de chegar a Santarém vai mesmo funcionar com esta novidade dos mapas. “Talvez a gente tenha de mudar a tática e acelerar até o PC 17”, imagina Marcelo Maciel (ex-equipe Pedal Power), da Nutry.

EMA 2001 – a prova até o PC 17

PC 1 – natação;
PC 2 – canoagem (canoas locais);
PCs 3 a 4 – trekking;
PC 4 a 6 – mountain bike;
PCs 6 a 7 – trekking;
PCs 7 a 13 – trekking, com técnicas verticais nos PCs 9 (rapel) e 11 (escalada em rocha;
PCs 13 a 17* – canoagem (duck)

(*) as modalidades seguintes só serão reveladas neste PC.

Este texto foi escrito por: Gustavo Mansur e Luciana de Oliveira

Last modified: novembro 24, 2001

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