Os participantes do Rali Cerapió não contavam com as fortes chuvas que têm caído nos últimos dias no Ceará e no Piauí para prejudicar o percurso. Os 422 atletas que fazem parte do rali estão com dificuldades de dirigir seus veículos em meio a tanta lama.
Com a participação de representantes de 13 estados brasileiros, o rali Cerapió é o maior rali-enduro do Brasil. O piauiense Marco Antônio Pires, que está na categoria carro-graduado, prevê que os quatro dias serão muito duros, devido às surpresas oriundas das chuvas. O que valerá mais será a resistência, diz.
O piloto cearense Riamburgo Ximenes, campeão do Rally Internacional dos
Sertões de 1999, participa do Cerapió desde o início, há 15 anos. Ele, que
corre com o seu Chevrolet (categoria carros), lembra que, com o período
chuvoso, a prova será muito mais trabalhosa. Nesse caso, a planilha
vai para o espaço. O que contará muito será a experiência do navegador, aposta Ximenes. Seu navegador é Rogério Almeida.
As trilhas foram levantadas entre setembro e novembro de 2001, no auge da estação seca. Com a mudança no tempo, desde o final de dezembro, obstáculos que não estavam previstos na planilha, como lama, buracos e aumento do nível de rios e riachos, irão pegar de surpresa muitos pilotos.
Neste primeiro dia (23/01), os pilotos de carro e moto irão percorrer 507 km, entre Fortaleza e Crateús (CE), passando por Maranguape, Pacoti, Guaramiranga, Mulungu, Canindé, Madalena, Boa Viagem, Independência. Os de bike irão percorrer 75 km, entre Maranguape e Pacoti (CE). Amanhã (24/01), o trecho será de 282 km para carros/motos, entre Crateús e Ubajara (CE), e de 64 km para bikes, entre Crateús e Nova Russas (CE).
Este texto foi escrito por: Dan
Last modified: janeiro 23, 2002