Carros seguem em comboio na prova de off road (foto: Fábia Renata)
Natividade da Serra (SP) – A novidade desta quinta edição do Ranger Eco Adventure foi a inclusão do off road entre as atividades desenvolvidas com as equipes. Os quatro grupos que largaram nas caminhonetes fizeram uma trilha leve, com apenas 12 quilômetros de extensão.
O objetivo desta prova era mostrar para os competidores como utilizar os recursos 4×4 do carro. Assim, cada participante pôde sentir o gostinho de dirigir a caminhonete em um terreno apropriado para os recursos 4×4.
No final dos 12 km, chegava-se à beira de um rio, onde uma pilha de câmaras de pneu de caminhão, bambus e cordas de diversos tamanhos esperavam pelos participantes.
As equipes tiveram que planejar a construção de uma balsa que os levasse rio abaixo. Depois de ter o plano aprovado, começou a montagem. Cada equipe tinha seis bóias, dois bambus grandes e três pequenos, 23 pedaços de corda, entre grandes, médios e pequenos.
A cooperação de todos os membros da equipe foi fundamental para que a balsa fosse construída com sucesso. O objetivo, então, era percorrer cerca de 800 metros pelo rio, com todos os integrantes em cima da balsa, sendo que os pilotos das caminhonetes não podiam molhar a roupa.
Depois de superado o primeiro desafio de planejamento e construção, as equipes tiveram que colocar a balsa no rio. Então foi só subir, com o cuidado para que os pilotos não se molhassem, e remar até o local determinado.
No final desta prova, os monitores da organização bateram um papo com cada equipe para constatar se houve alguma grande dificuldade e o que cada grupo faria melhor. Todos em terra firme, tiraram a balsa do rio, atravessaram uma ponte e começou a desmontagem, pois todos tinham que devolver todo o material utilizado em boas condições, uma vez que tudo voltaria a acontecer à tarde, com as outras equipes que no momento estavam fazendo o mountain bike.
Andando até o rapel – Enquanto o pessoal do off road e das mountain bikes almoçavam, as equipes do trekking e da orientação continuavam caminhando. Junto com a prova de trekking estavam as técnicas verticais cascading (rapel em cachoeira), rapel e escalada.
Por volta das 4 horas da tarde os cariocas da equipe On the rocks, com 19 participantes divididos em equipes menores, chegaram ao topo da pedra para começar o rapel. Depois da escalada um trecho de trekking ainda precisava ser cumprido e os participantes chegaram ao último PC (Posto de Controle) junto com a noite.
Este texto foi escrito por: Fábia Renata
Last modified: agosto 24, 2002