Alexandre Freitas dorme no terceiro dia do Eco-Challenge (foto: Tommy Bainard)
Integrantes da AXN Atenah passam frio e choram na madrugada da zona negra; Canon Quasar Lontra segue bem na prova
Beqa (Ilhas Fiji) Muitos competidores da maior corrida de aventura do mundo, o Eco-Challenge, já estão sentindo os efeitos do cansaço, do forte calor e das dificuldades do percurso em Viti Levu, uma das ilhas do arquipélago de Fiji, no Pacífico Sul. Um dos integrantes da equipe EMA Brasil, Alexandre Freitas, por exemplo, estava muito cansado e desidratado, fazendo com que o grupo perdesse algumas posições na prova. Horas depois ele conseguiu se recuperar e parecia já estar bem melhor durante o mountain biking. Até às 11 horas (horário de Brasília) desta segunda-feira, 2 horas da madrugada de terça em Fiji, a EMA Brasil estava em 27º lugar na classificação geral depois de quase quatro dias ininterruptos de competição.
A equipe AXN Atenah Brasil também teve problemas. Ao chegar ao posto de controle da organização, os paulistas Eduardo Sarhan, Eleonora Audrá, Karina Bacha e Silvia Guimarães foram obrigados a parar em uma área considerada perigosa e chamada de dark zone (zona negra), de onde os atletas só podem sair quando o dia amanhece. Os brasileiros tiveram uma noite muito ruim. Os integrantes da AXN passaram muito frio e choraram durante a madrugada, informou Pietro Carlo, brasileiro que está acompanhando a prova em Fiji.
A AXN Atenah não tem conseguido manter o ritmo no Eco-Challenge. A equipe brasileira chegou a ocupar o cobiçado quarto lugar na classificação geral nos dois primeiros dias de prova, mas depois caiu para a décima posição e em seguida para o 13º lugar. A equipe teria cometido um erro de navegação durante o percurso, fazendo com que caísse no ranking, segundo informações divulgadas na Rede Globo pelo jornalista Zeca Camargo, que está em Fiji fazendo reportagens com as equipes brasileiras.
Já a Canon Quasar Lontra, a terceira equipe que representa o Brasil no Eco-Challenge, está desenvolvendo boa performance na prova. Os atletas Fabrízio Giovannini, Marina Verdini, Rafael Reyes e Victor Lopes Teixeira ainda não aparentam cansaço extremo e estão em décimo lugar na classificação geral. A Lontra chegou a ocupar a 14ª colocação nos primeiros dois dias de corrida em Fiji.
O cansaço dos competidores é conseqüência, entre outros fatores, da travessia da área chamada como Mundo Perdido, uma região totalmente inabitada no meio da floresta tropical de uma das ilhas de Fiji. A parte mais difícil da prova até agora foi o trekking (caminhada) pela mata fechada. As três equipes brasileiras já passaram para a segunda fase da corrida, onde vão ter que superar o mountain biking, trekking, caiaque e técnicas verticais (descer uma parede natural preso em uma corda).
O Eco-Challenge vai testar todos os limites do homem em até 10 dias ininterruptos, período em que os competidores não devem parar mais do que duas horas por dia para dormir e descansar. Os participantes percorrerão 500 quilômetros e devem superar várias modalidades de esportes de aventura e ação, como trekking, mountain biking, técnicas verticais, entre outras.
CONHEÇA AS EQUIPES BRASILEIRAS
EMA Brasil
Alexandre Freitas, Carmem Silva, Eduardo Coelho e José Roberto Pupo
AXN Atenah Brasil
Eleonora Audrá, Eduardo Sarhan, Karina Bacha e Silvia Guimarães
Canon Quasar Lontra
Fabrízio Giovannini, Marina Verdini, Rafael Reyes e Victor Lopes Teixeira
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Este texto foi escrito por: Ricardo Ribeiro / Ana Carolina Vieira
Last modified: outubro 14, 2002