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Marina, da Canon Lontra, chora de cansaço e dor

Redação Webventure/ Parceiros

Ilhas Fiji A equipe brasileira Canon Quasar Lontra, nono lugar na classificação geral do Eco-Challenge, está sentindo na pele o que é disputar a maior e mais difícil corrida de aventura do mundo, realizada na ilha Viti Levu, no arquipélago de Fiji, no Pacífico Sul. Na chegada ao posto de controle 8, Marina Verdini chorava de dores e cansaço. Fabrízio Giovannini e Rafael Reyes precisavam de cuidados especiais nos pés. O único integrante da Lontra que parecia estar bem era Victor Lopes, segundo informações de Pietro Carlo, brasileiro que está em Fiji acompanhando a competição.

Na opinião da equipe Lontra, um dos trechos mais complicados até agora foi entre o posto de controle 6 e o 8, onde era exigida muita navegação (os atletas se orientam através de bússolas e mapas). Outro fator que tem contribuído para a eliminação de muitas equipes é o roteiro da prova ser muito “molhado”. A maior parte do trekking é feita dentro d´água. Caminhar com os calçados e roupas molhados favorece o aparecimento de bolhas e de fungos.

Os integrantes da Canon Quasar Lontra aproveitaram a área de transição do trekking para o mountain biking, onde estavam as bicicletas, para tratar dos pés e descansar durante duas horas e meia. Depois continuaram na disputa.

Às 15h13 desta quinta-feira (horário de Brasília), 6h13 da manhã de sexta-feira em Fiji, a Lontra saiu do posto de controle número 9 em nono na classificação geral da prova.

A última informação da equipe EMA Brasil, que aparece em 19º lugar, é que ela saiu do posto de controle número 6 às 9h30 do dia 16 (horário de Fiji), 18h30 do dia 15 no Brasil. Até às 18h20 de quinta (9h20 da manhã de sexta em Fiji), Alexandre Freitas, José Roberto Pupo, Carmem Silva e Eduardo Coelho ainda não tinham completado o trecho. Além da umidade, outra dificuldade é que os competidores atingem altitudes de mais de 1000 metros.

Somando os ferimentos, desidratação, cansaço extremo e as bolhas nos pés, os competidores do Eco-Challenge têm sofrido com o calor intenso e com a comida e a água que encontram pelos vilarejos de Fiji. Devido a essas dificuldades, que atacaram até mesmo equipes favoritas, como a Buff AXN, que liderava a prova até desistir, o organizador da prova, Mark Burnett, já começou a sinalizar o caminho do trekking para que as equipes consigam finalizar a prova.

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Este texto foi escrito por: Ricardo Ribeiro / Ana Carolina Vieira

Last modified: outubro 17, 2002

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