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Eleonora já consegue mexer os dedos da mão

Redação Webventure/ Parceiros

Namaka – A paulista Eleonora Audrá, da equipe AXN Atenah Brasil, já está conseguindo mexer os dedos da mão esquerda com mais facilidade. Um pequeno corte no pulso provocado pela bússola presa ao relógio infeccionou e provocou o inchaço da mão e do braço durante o Eco-Challenge, a maior e mais difícil corrida de aventura disputada nas Ilhas Fiji, no pacífico sul. A informação é da mãe dela, Irene Defilippi, que falou com Eleonora por telefone no início da noite desta quinta-feira, horário do Brasil.

“A Nora (como é chamada a moça) disse que está sendo muito bem tratada e que a maioria dos participantes do Eco-Challenge está internada na mesma clínica para tratamento médico. Está cheio de gente na mesma situação”, contou a mãe. Eleonora ainda não recebeu a visita dos outros integrantes da AXN Atenah Brasil, que desistiram da competição.

Eleonora, segundo a mãe dela, ainda não havia recebido da visita do médico até o início da manhã de sexta-feira, pelo horário de Fiji, e por isso não tinha qualquer informação sobre quando deixaria o hospital em Fiji.

Um pequeno corte no pulso esquerdo provocado pela bússola presa ao relógio, acabou com o sonho da equipe AXN Atenah Brasil de tentar uma boa colocação no Eco-Challenge. Depois de sofrer o corte, as horas seguintes foram de pânico até conseguir o resgate. O ferimento, aparentemente insignificante, se transformou numa tremenda dor de cabeça. Primeiro a mão esquerda começou a inchar em virtude da infecção. Depois foi o braço inteiro.

Eleonora começou a delirar, teve febre alta, ficou desidratada, não conseguia mais andar e depois desmaiou. Depois ela dormiu cerca de uma hora até reiniciar a caminhada em direção a um dos postos de controle da organização, onde recebeu os primeiros cuidados médicos. Eleonora foi transferida de helicóptero para uma base mais equipada e em seguida para o hospital de Namaka.

Após a saída de Eleonora Audrá da prova, os outros colegas da AXN Atenah decidiram seguir o caminho do Eco-Challenge até o final numa espécie de “homenagem” à amiga. Tentaram por quase dois dias, mas hoje desistiram definitivamente. Eduardo Sarhan, Sílvia Guimarães e Karina Bacha aparecem no ranking da organização como “desclassificados”.

Outras duas equipes brasileiras continuam na prova. A Canon Quasar Lontra está em nono lugar e a EMA Brasil em vigésimo. Das 81 equipes que largaram na competição no dia 11 de outubro, apenas 23 ainda continuam na disputa. A Seagate.com NZ, da Nova Zelândia, já terminou o percurso de 500 quilômetros e cruzou a linha de chegada em primeiro lugar com 6 dias e 23 horas. O tempo máximo de prova será 10 dias, encerrando no próximo dia 21.

Conheça as outras duas equipes brasileiras

EMA Brasil
Alexandre Freitas, Carmem Silva, Eduardo Coelho e José Roberto Pupo

Canon Quasar Lontra
Fabrízio Giovannini, Marina Verdini, Rafael Reyes e Victor Lopes Teixeira

VipComm
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Este texto foi escrito por: Ricardo Ribeiro / Cláudia David

Last modified: outubro 17, 2002

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