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Diarréia e machucados nos pés castigam brasileiros

Redação Webventure/ Parceiros

Alexandre Freitas abre saco de comida durante pausa no Eco-Challenge (foto: Pietro Carlo/VipComm)
Alexandre Freitas abre saco de comida durante pausa no Eco-Challenge (foto: Pietro Carlo/VipComm)

Ilhas Fiji Se Deus realmente existe, ele deixou de ser brasileiro. Fome, sono, frio, cansaço e sede. Tudo isso ainda parece ser pouco para os paulistas que participam do Eco-Challenge, a mais difícil corrida de aventura do mundo disputada nas Ilhas Fiji, no Pacífico Sul. Estando ou não competindo, eles ainda têm outros adversários: crises de diarréia e ferimentos nos pés.

Fabrízio Giovannini, da equipe Canon Quasar Lontra, é uma das vítimas da selva de Fiji, com desajustes intestinais e pés machucados. Pietro Carlo, brasileiro que está acompanhando a prova em Fiji como espectador, contou que o capitão da Lontra, mesmo com tantos contratempos, ainda está otimista. “Ele disse que já passou por uma situação semelhante durante o ELF Authentic Aventure, em 2000, no nordeste, e conseguiu levar a prova até o final”, contou Pietro, que encontrou a equipe no posto de controle número 11. A prova tem, no total, 18 deles.

Boa parte do percurso é dentro de rios, em locais úmidos e em cachoeiras, o que favorece o aparecimento de fungos e bolhas no pé devido a roupas e calçados molhados quase o tempo todo. Sem contar a chuva. A Canon Quasar Lontra tem, além de Fabrízio, mais três integrantes: Marina Verdini, Victor Lopes e Rafael Reyes, que comentou que a prova está sendo extremamente difícil, principalmente pela navegação, quando os competidores usam bússolas e mapas para se orientar.

E mesmo depois de abandonar a prova, o sofrimento continua. Os três integrantes da equipe AXN Atenah Brasil que tentaram seguir na disputa após a saída de Eleonora Audrá, que teve uma infecção, também estão comendo o pão que o diabo amassou. Karina Bacha, com diarréia, precisou tomar soro a noite toda, além de ter febre. E Eduardo Sarhan está com ferimentos nos pés. O receio de Eduardo, segundo Pietro Carlo, é que os machucados possam comprometer a participação dele em outra prova: uma maratona no deserto da Jordânia, já em novembro. Sílvia Guimarães era a “mais inteira” do grupo, embora tivesse quebrado a unha ao bater o pé na cama de um hotel em Fiji.

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Este texto foi escrito por: Ricardo Ribeiro / Cláudia David

Last modified: outubro 19, 2002

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