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Tem gente se mexendo…

Redação Webventure/ Mergulho

Laje de Santos foi o local escolhido para implantação do projeto Fundo do Mar. (foto: Arquivo pessoal)
Laje de Santos foi o local escolhido para implantação do projeto Fundo do Mar. (foto: Arquivo pessoal)

No último mês de novembro tive a possibilidade de participar de um curso inédito no país. Tratava-se do primeiro curso para formação de monitores ambientais subaquáticos, uma iniciativa de um projeto ousado e ambicioso mas ao mesmo tempo necessário denominado “Projeto Fundo do Mar”.

O curso foi bastante amplo abordando desde condições biológicas locais, passando por educação ambiental, noções de oceanografia até legislação ambiental e responsabilidades sociais. Entre os alunos encontravam-se biólogos, estudantes de biologia, instrutores de mergulho e proprietários de embarcações de mergulho.

Com o apoio do Instituto Florestal, este projeto prevê, entre outras coisas, a capacitação de monitores visando um acompanhamento da atividade de mergulho, dando aos monitores subsídios para o esclarecimento junto ao público da importância da conservação e da prática do mergulho de mínimo impacto.

Conforme comentado no próprio curso, para o visitante é muito mais agradável receber informações do que simplesmente instruções. Somente com frases de “não pode isso” e “não pode aquilo”, o monitor poderia ser visto como um “eco chato”.

A Laje foi escolhida – A área escolhida para implantação deste projeto foi o Parque Estadual Marinho da Laje de Santos. Como um dos pontos de mergulho mais visitados do litoral do estado de São Paulo, o local se mostrou perfeito para a iniciativa.

Situada a 20 milhas de distância de Santos, a Laje é considerada um dos melhores pontos de mergulho paulistas. Apesar de pequena em área, ela é enorme em atrações. Graças à distância entre a Laje e o continente animais como raias-manta, tartarugas e golfinhos podem ser vistos freqüentemente em suas águas, além de um pequeno naufrágio. A visibilidade média é de 10 metros mas pode facilmente chegar a 25 metros.

Espero que esta iniciativa crie raizes e se multiplique pelos pontos de mergulho de nosso país.

Este texto foi escrito por: Ricardo Stangorlini

Last modified: dezembro 16, 2002

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