Jutta Kleinschmidt afirma que foram resolvidos os problemas no motor do Volks Tarek. (foto: Divulgação / Jutta Kleinschmidt)
A alemã Jutta Kleinschmidt, única mulher a ter vencido um Dakar (2001), garante que vai continuar na prova mesmo depois de enfrentar problemas com seu Volks Tarek e terminar a etapa de ontem (12/01) em último lugar após quase 8 horas, rebocada pelo caminhão da equipe. “Alguns escreveram que já estávamos fora do Dakar, mas não desistimos assim tão rápido”, comenta a piloto, que forma a dupla feminina da Volks ao lado da navegadora italiana Fabrizia Pons.
A equipe verificou que havia pequenos danos nas válvulas e corrigiu o dano. Jutta conta que já dirigiu o carro e o motor agora funciona normalmente, possibilitando que a dupla siga no Dakar. Ela sabe, porém, que o sonho do bicampeonato vai ficar para a edição seguinte. “Caímos para a 11ª colocação na geral de Carros e estamos a 6 horas do líder (Stephane Peterhansel, da Mitsubishi, antiga equipe de Jutta) e a uma hora de Ari Vatanen, o décimo colocado”.
Novos objetivos – Os objetivos de Jutta e Fabrizia passam ser, primeiramente, alcançar a linha de chegada, no próximo domingo, em Sharm El Sheikh (Egito); em segundo, terminar entre os top-10. “Será muito difícil atingir isso somente pela nossa performance, mas ainda faltam 2.060 km para serem enfrentados. Vamos esperar e ver como a batalha dos 10 melhores se desenvolverá.”
Esta edição marca a estréia da Volks com objetivo de testar um buggie criado no Projeto Touareg, que ainda está sendo desenvolvido com motor de quatro cilindros 1.9 litro diesel (218 bhp de potência) visando o Mundial de rali cross-country. Há outra dupla da Volks no Dakar. O belga Stephane Henrard e o inglês Robert Willis ocupam a nona colocação na geral após 11 etapas.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira
Last modified: janeiro 13, 2003
