Exclusivo, direto de Siwa – O mecânico brasileiro Geraldo Lima viveu momentos de tensão no Dakar durante a passagem pela fronteira da Líbia com o Egito. Ele fazia parte do comboio de 60 veículos que não pôde continuar a viagem depois que o caminhão da equipe KTM passou em cima de uma mina, provocando uma explosão.
Domingo foi um dia difícil e nos perdemos algumas vezes. E quando chegamos na fronteira fomos avisados que não poderíamos viajar até Siwa e que teríamos que dormir ali, contou hoje Geraldo.
O brasileiro garantiu que não teve problemas enquanto ficou parado. Nós tínhamos barraca e saco de dormir até demais porque levamos os equipamentos dos pilotos brasileiros, afirmou Geraldo. Também não faltou comida.
Como numa guerra – Depois de o comboio ser liberado, na manhã desta segunda-feira, os veículos passaram por um corredor humano formado por soldados egípcios. “Por segurança, eles nos indicavam cada curva, cada buraco da estrada”, narrou.
Geraldo é responsável pela manutenção da moto de Jean Azevedo e viaja ao lado do checo Petr Vodak no caminhão de assistência da equipe Petrobras Lubrax. O veículo leva peças e equipamentos para André Azevedo, Jean Azevedo, Klever Kolberg e Lourival Roldan.
Este texto foi escrito por: Ricardo Ribeiro
Last modified: janeiro 13, 2003