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Fonte de luz natural e artificial

Pedra do Baú  em São Bento do Sapucaí (SP). (foto: Fernanda Preto)
Pedra do Baú em São Bento do Sapucaí (SP). (foto: Fernanda Preto)

Como fotógrafa, algumas vezes busco reproduzir a cena de forma verdadeira, assim como ela existe. Para isso, é necessário ter o conhecimento das cores. E chegar o mais próximo da luz real, ambiente, controlando as fontes de luz.

A cor é tão complexa quanto a própria luz. Para dominar a cor, o fotógrafo tem que aprender a observar e a manipular a luz com conhecimento de cor e muita sensibilidade. É necessário saber que é uma propriedade de luz e não somente de objetos.

Para entender melhor sobre cor, precisamos entender sobre luz, pois graças à ela que enxergamos as cores, tanto natural como de flash.

As fontes

  • Luz ambiente: mistura de várias fontes como: janelas, lâmpadas domésticas e refletores. Podem ser desiguais, com áreas luminosas e outras com sombras. O efeito é natural. Mas exige maior atenção na hora de fotometrar.

  • Luz artificial: é a luz adicionada intencionalmente à luz ambiente. Pode ser simples, como a de um flash manual, ou completa, como a de um estúdio. Com o equipamento certo pode-se criar qualquer cena de iluminação.

  • Luz natural: é a luz projetada pelo sol. Manifesta-se em várias formas, desde suave e difusa e dura e contrastada. Dependendo das condições de tempo, projeta sombras suaves, ou sombras profundas e marcadas.

    A luz forte do sol é geralmente a pior iluminação para retratos. Ela pode causar sombras nos rostos de pessoas ou fazê-las piscar. Uma luz dura, direta, pode realçar uma imagem que tenha sua maior parte na sombra. Já a luz difusa favorece um rosto, pois dá um tom sutil e uniforme. Para obter essa luz pode-se rebater a luz principal.

    As luzes que se tem de manhã cedo ou no fim da tarde e até mesmo tarde da noite são as melhores para se fotografar, pois dão um tom suave e delicado. Leia mais sobre as luzes naturais:

    Luz do começo da manhã: suave e delicada;
    Luz do meio-dia: contraste acentuado, mais nítido. Sombras curtas e tons densos. Saturação das cores;
    Luz do entardecer: produz um brilho dourado. Recomenda-se velocidades baixas, e uso de tripé;
    Luz da noite: a luz da rua, das vitrines, sinais fluorescentes, anúncios luminosos e os faróis dos carros. Depois da chuva é sempre uma boa hora para fotografia noturna: as ruas molhadas e as poças de água refletem qualquer luz.

    Na fotografia noturna é preciso prestar atenção no contraste entre as áreas bem iluminadas e as sombras. Por exemplo, em uma área bem iluminada, use ISO 400, com uma exposição de 1/60S com F.4.

    Dependendo do tipo de fotografia noturna que queira fazer, você pode escolher entre usar o tripé com uma exposição demorada ou fotografar com a máquina na mão e com um filme rápido. Se quiser fotografar sem movimento use filmes de grão fino e tempo de exposição de alguns segundos.

    Mas se quiser fotografar os movimentos da noite, as luzes dos automóveis, estrelas riscadas. Usando o tripé com a câmera em B, você terá que agir na base de tentativa e erro, através de exposições experimentais. Isso significa fazer 3 ou 4 exposições da mesma cena com várias velocidades e aberturas diferentes.

    Cores – Cada cor pode valorizar uma idéia em especial:

  • as cores quentes, especialmente as escuras, fazem os objetos parecerem pesados e densos. Eles parecem próximos;
  • as cores frias e pálidas dão ao objeto uma aparência leve. Ele parece distante;
  • para dar idéia de movimento e alegria, procure as cores primárias (vermelho, azul e amarelo) ou combinações como azul e laranja, vermelho e verde, amarelo e magenta.


    Fonte de pesquisa: “Guia Completo de Fotografia”, de John Hedgecoe.

    Este texto foi escrito por: Fernanda Preto, especial para o Webventure

    Last modified: junho 12, 2003

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    Redação Webventure
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