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Começa o Ecomotion: ride and run, trekking, bike e canoa

Redação Webventure/ Corrida de aventura

Ride and run foi a modalidade que abriu o Ecomotion Pró  na Bahia. (foto: Wladimir Togumi)
Ride and run foi a modalidade que abriu o Ecomotion Pró na Bahia. (foto: Wladimir Togumi)

EXCLUSIVO, direto de Lençóis (BA) – A Chapada Diamantina já está abrigando a maior corrida de aventura dos últimos dois anos no Brasil: o Ecomotion Pró. Às 16h de ontem, foi dada a largada para a prova, que conta com equipes nacionais e estrangeiras. Os atletas começaram o percurso de 460 km praticando ride and run. Nesta modalidade, um integrante de cada equipe segue a cavalo, enquanto os demais andam ou correm atrás. O desafio prosseguiu à noite e não vai parar até as 41 equipes concluírem o percurso a organização estima que a corrida termine em cinco dias.

No ride and run, os times chegaram até a base de um dos principais cartões-postais da Chapada, o Morro do Pai Inácio. Até então muita surpresas para os competidores. Logo no início da prova, o cavalo da equipe mexicana Camdex teria se assustado com o helicóptero da organização e derrubou a atleta Yolanda Saro, saindo depois em disparada. Os companheiros de Yolanda conseguiram recuperar o cavalo e o time completo seguiu na prova, pois a atleta não sofreu nenhum ferimento na queda.

Aos 10 minutos de corrida, mais de 30 equipes erraram o caminho até o Morro. Outras não passaram pelo Posto de Controle (PC) 1, como as brasileiras Hertz Mamelucos e a Xavantes, que foram penalizadas conforme informou a organização.

Bandeiras no cume – Na base do Morro, os atletas retiraram uma bandeira que cada time levava no cavalo e com ela seguiram no trekking até o cume, onde a bandeira deveria ser fixada. A descida e a chegada até o PC 4, localizado no centro da cidade de Lençóis, na Chapada, foram dificultadas com a chegada da noite.

A primeira equipe era esperada no PC 4 para as 19h, mas só chegou às 22h38. Este foi o horário em que a brasileira Cão do Mato apareceu. “Era muito fácil a gente perder a trilha, o chão de pedras e a escuridão dificultavam bastante”, assumiu Fábio de Paula, integrante da equipe. “Mas nós seguimos o azimute à risca e deu tudo certo.”

Os primeiros no PC 6 – Do PC 4 até o PC 6, no povoado de Remanso, onde a maioria das equipes que ali já chegaram o fizeram na manhã desta segunda-feira, foi só pedal, num total de aproximadamente 55 km. O primeiro time a chegar foi o combinado Espanha-Argentina Meridianoraid.com, por volta das 3h. Depois vieram, nesta ordem (classificação extra-oficial), AXN Argentina, Camdex (MEX), Quasar Lontra (BRA), Atenah Swatch (BRA), Hertz Mamelucos (BRA), Oskalunga (BRA), Adventure Bosi (COL), On the Rocks e De Facto / Enduranceaventure.com.

A partir do PC 6 as equipes vão encarar a canoagem em ducks (caiaques infláveis para duas pessoas) primeiro pelo rio Santo Antônio e depois pelo Paraguaçu. De acordo com o diretor da modalidade neste Ecomotion, Otto Hassler, este primeiro trecho na água é longo, com águas calmas, e a navegação será bastante exigida. “É um labirinto de canais”, descreveu durante o briefing na véspera da largada.

Longa jornada na água – A organização calcula que os atletas vão demorar 10 horas para cumprir o trecho. A fim de evitar que muitos se percam ou haja um maior atraso, pescadores locais, espalhados em oito canoas pelo percurso, vão auxiliar os competidores.

A canoagem termina no PC 7, outra Área de Transição, onde os times vão deixar os ducks de lado e voltarão a pedalar. Também farão parte desses 460 km de Ecomotion a prática de canoagem em águas brancas (com corredeiras classe II e III), exploração de cavernas e técnicas verticais.

Este texto foi escrito por: Rodrigo Rudger

Last modified: novembro 24, 2003

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