A polícia está investigando a causa do acidente com a bancária Andréia Cristina da Silva, que morreu enquanto fazia rapel em cachoeira na cidade de Brotas (SP), no último sábado (24/01). Segundo declarou à imprensa o delegado Pedro José da Silva, que comanda o caso, há indícios de que o acidente tenha sido provocado por uma falha do guia que acompanhava o grupo. Nada foi provado ainda: os laudos do Instituto Médico Legal e do Instituto de Criminalística só devem sair em 20 dias.
A bancária, que tinha 27 anos, foi enterrada no domingo, em Jaguariúna, na região de Campinas. Ela viajava em uma excursão organizada pelo banco pelo qual trabalhava.
Durante o passeio, cinco guias trabalhavam junto ao grupo. Todos serão intimados a prestar depoimento. Nesta terça-feira (27/01), operadoras de atividades esportivas de Brotas se reunirão para obter um parecer sobre o assunto junto à empresa envolvida no acidente.
O prefeito de Brotas, Orlando Pereira, disse que vai pedir ao governo do Estado a instalação de um posto do Corpo de Bombeiros na cidade. Atualmente, Brotas é atendida pelo Corpo de Bombeiros de São Carlos, cidade localizada a 75 quilômetros de distância.
Brotas possui atualmente 17 agências de turismo de aventura, que geram cerca de 2 mil empregos. Cerca de 20% de toda a arrecadação da cidade vem do turismo de aventura. A estimativa do setor é que cerca de 1 milhão de turistas tenham visitado a cidade nos últimos dez anos.
A agência de turismo responsável pelo passeio que terminou com a morte da bancária é credendiada pela Embratur para prestar o serviço, segundo a prefeitura. Os responsáveis pela agência só irão se pronunciar após a divulgação dos laudos do IML e do IC.
O inquérito sobre o acidente deve ser concluído dentro de 20 dias. A polícia já apreendeu o capacete e a cadeirinha utilizados pela vítima. Os equipamentos vão passar por perícia.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: janeiro 27, 2004