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Derrota para Noelia irrita Érika

Redação Webventure/ Biking

Érika Gramiscelli acha que teria vencido se não fosse o caracol. (foto: Jorge Nicola/Webventure)
Érika Gramiscelli acha que teria vencido se não fosse o caracol. (foto: Jorge Nicola/Webventure)

A mineira Érika Gramiscelli não engoliu a derrota no duelo particular com a argentina Noelia Rodrigues, que lhe custou a perda do primeiro lugar da categoria Elite Feminino da etapa de abertura da Copa Ametur, disputada neste domingo, na cidade de Araxá (MG).

Assim que passou pela linha de chegada, como segunda colocada, ela começou a reclamar. “Um quilômetro de caracol não dá”, esperneou, se referindo às quatro últimas curvas do circuito, bastante travadas e que não permitiam a ultrapassagem são cerca de 20 metros.

A declaração soou como choro de perdedora, afinal ela já havia passado três vezes pelo local durante a prova e sabia que não conseguiria obter a primeira posição naquele lugar.

Pequenas retas com curvas de 180 graus no final das voltas são uma característica das etapas da Copa Ametur. No ano passado, por exemplo, todas tiveram esse “caracol”.

“Eu tinha condições para passar a Noelia no último sprint. Poderia ter ganho se não fosse esse caracol”, garantiu Érika, esquecendo-se que já tivera mais de uma hora de prova para ultrapassar Noelia.

Resposta torta – A argentina se mostrou surpresa ao saber que Érika disse que venceria se não fosse o caracol no final. “Ela não tem essa desculpa. Desde quinta-feira o circuito já estava montado e ela tinha treinado aqui pelo menos desde sábado”, afirmou.

Ou seja: “Ela teve tempo suficiente para saber que lá não daria para ultrapassar”, finalizou Noelia Rodrigues. “O importante foi que ganhei e estou bastante satisfeita”, acrescentou.

Este texto foi escrito por: Jorge Nicola

Last modified: abril 4, 2004

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