Kleinschmidt reconhece ter ficado perdida. (foto: DPPI/Divulgação)
As especiais na Mauritânia começaram para desespero dos navegadores dos carros que disputam o Rali Dakar 2005. Ontem, no primeiro dia de trechos cronometrados no país africano, foi comum ver carros das mais variadas equipes perdidos em meio ao deserto.
Chegou um momento em que cinco carros estavam dando voltas em círculos, atrás do caminho certo, explicou a alemão Jutta Kleinschmidt, da equipe Volkswagen, terceira colocada na classificação geral. Nós estivemos perdidos por algum tempo e tivemos problemas para achar a trilha certa, emendou Stephane Peterhansel, da Mitsubishi, que lidera o Dakar.
Também existem muitos animais próximos das trilhas e tanto eu quanto o navegador temos que ficar muito focados o tempo inteiro, acrescentou o francês, com a experiência de quem é o atual campeão da categoria.
Para o francês Bruno Saby, quarto melhor do dia, sobraram dificuldades. A especial foi muito longa. Sete horas de especial muito complicadas e acabei ficando atrás da Jutta por 150 quilômetros, para tentar garantir a ela o terceiro lugar no geral, explicou o piloto da Volkswagen.
Nem o sul-africano Giniel de Villiers, vencedor da especial na Mauritânia, encontrou moleza. Foi um dia muito complicado, com navegação difícil. A única coisa fácil era se perder. E isso aconteceu comigo diversas vezes, afirmou o piloto da Nissan.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: janeiro 13, 2005