Os tripulantes do barco Brasil 1 visitaram nesta semana o estaleiro onde está sendo construído o barco brasileiro para a disputa da Volvo Ocean Race, em Indaiatuba (SP). A maioria dos velejadores ainda não tinha estado no local. A exceção era André Bochecha Fonseca, que desde janeiro mudou-se para Indaiatuba para acompanhar a construção.
No grupo estavam o norueguês Knut Frostad, o espanhol Roberto Chunny Bermudez, a australiana Adrienne Cahalan e o neozelandês Stuart Wilson, além dos brasileiros Torben Grael, Joca Signorini, Kiko Pellicano e Bochecha. O australiano Justin Clougher, que não estava presente na apresentação da equipe, realizada na terça-feira, no Iate Clube do Rio de Janeiro, foi ao estaleiro.
Faltaram na visita apenas Marcelo Ferreira, que tinha compromissos particulares, e o espanhol Guillermo Altadill, que ficou no Rio de Janeiro participando do resgate do australiano Nick Moloney, velejador que estava disputando a Vendee Globe – regata de volta ao mundo em solitário sem escalas. Moloney perdeu sua quilha e foi rebocado por um barco da Marinha até o Rio.
Torben Grael, que é comandante do barco, ficou muito satisfeito com o trabalho da equipe de Marco Landi, dono do estaleiro ML Boatworks. O mais importante é que o cronograma está sendo seguido à risca. Isso é muito importante para que nós, os velejadores, que precisamos do barco no mar o mais rapidamente possível, afirmou o bicampeão olímpico da classe Star.
Cronograma seguido à risca – O barco está na última fase de laminação. Os moldes de casco e convés já receberam as camadas externas de fibra de carbono e o recheio de nomex e espuma. O próximo passo é a laminação interna, novamente com fibra de carbono. Estamos trabalhando com 30 pessoas, das oito da manhã às oito da noite. O ritmo do trabalho é intenso, explicou Bochecha.
A construção deve terminar no final de maio e o barco entrará na água no começo de junho. Knut Frostad, consultor e timoneiro do Brasil 1 nas etapas dos mares do Sul, foi um dos mais interessados na visita. Nas últimas duas regatas de volta ao mundo, ele acompanhou a construção dos barcos Innovation Kvaerner e Djuice Dragons, ambos noruegueses.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: janeiro 28, 2005