Adriana no Campeonato Brasileiro em Ilhabela (foto: Tomas Scheidt)
A velejadora paulista Adriana Kostiw tinha tudo para ter um ótimo desempenho na Semana Olímpica de Hyéres, na França. Seu nome está presente nos maiores campeonatos brasileiros e internacionais. Ela chegou a ficar em décimo quinto lugar, mas terminou em 23°.
Mesmo com o bom desempenho, Adriana sofre com a falta de um treinador. Poderia ter ido um pouquinho melhor. Eu preciso ter um técnico, correr campeonato fora do Brasil sozinha não dá, disse em entrevista ao Webventure direto de Ilhabela, onde está treinando para o Match Race da próxima semana.
Considerada uma das maiores velejadoras brasileiras em atividade, Adriana Kostiw, de 32 anos, consegue ser especialista em duas classes olímpicas: Laser e 470. Faz dois anos que participa da seleção olímpica de vela e ficou em 17° lugar na Olimpíada de Atenas.
Houve alguns dias que eu congelei, foram praticamente duas regatas batendo os dentes de frio, isso prejudica muito, lamentou. Duas francesas venceram a prova. Um técnico ajuda bastante em um lugar onde a gente não conhece muito bem, completou.
Novo desafio – Eu já corri esse campeonato pela 470, mas esse ano fui de Laser. O que percebi é que o nível aumentou muito, tem muitas meninas da classe Europa que foram para Atenas que estão na Laser agora, disse.
Superar desafios é o que move Adriana. Consagrada na classe Europa, ela mudou para a 470 para tentar uma vaga nas Olimpíadas de Atenas. E, para a surpresa de todos, conseguiu, ao lado de Fernanda Oliveira. Competiu com um veleiro de 1999, enquanto as outras duplas tinham um novo, e conquistou o 17° lugar. A vela é o esporte olímpico que mais rendeu medalhas de ouro para o Brasil, só na última olimpíada foram duas.
Após o Match Race Brasil, Adriana viaja para a Holanda para reforçar a delegação brasileira na Holland Regatta.
Este texto foi escrito por: Daniel Costa
Last modified: maio 12, 2005