O valente e eterno Jeep o da foto é um CJ5 (foto: Técnica 4×4)
Para escolher seu 4×4 você precisa considerar o custo x benefício que se pretende atingir com a aquisição. Pode-se começar pelo tipo de combustível e perguntando quanto se pretende rodar com ele mensalmente.
Se tiver que fazer grandes deslocamentos semanais é provável que o custo de um veículo com motor diesel seja mais compensador. O valor elevado de aquisição se dissipa pela grande durabilidade do motor. Por outro lado, se não há necessidade de grandes deslocamentos semanais e sua média de quilometragem é feita dentro da cidade, um veículo a gasolina é o ideal. Ainda mais que com o espaço de muitos SUVs é fácil adaptar o kit à gás e andar por preço muito baixo no dia a dia. A manutenção de um modelo à gasolina também pode ser menor quando comparado a um motor diesel.
Resolvida a escolha do tipo de combustível, agora vem a questão do espaço interno. Felizmente o mercado oferece uma variedade muito grande de modelos e tamanhos para escolher. Se você raramente carrega mais que 3 pessoas no veículo, um modelo pequeno como um Suzuki Samurai, o Troller, o Toyota RAV 4, ou um Land Rover Freelander, seja o ideal. Para quem tem família pequena a escolha recai sobre os modelos como o Sportage da Kia, a Toyota Hilux ou a X-Terra da Nissan.
Mas se você carrega carga freqüentemente e ainda necessita transportar pessoal, considere algumas das pickups cabine dupla como a Defender 130, a Nissan Frontier, a Toyota Bandeirante, ou a Mitsubishi L-200. Não esqueça de levar em conta a estatura média de seus passageiros, já que algumas cabines duplas têm um espaço miserável entre os bancos traseiro e dianteiro e a coisa pega ali atrás em viagens longas.
O número de passageiros é outro item importante e a melhor configuração para uma viagem prolongada deve considerar uma média de 50% de ocupação para o número máximo de lugares do veículo. Isto significa que para uma tripulação de 3 pessoas o ideal é que o veículo comporte 5 ou 6, para que elas tenham um mínimo de conforto e espaço interno.
Os modelos antigos também merecem seu espaço, e os valentes Jeep da Willys e da Ford, fabricados até a década de oitenta no Brasil, são encontrados no mercado de usados com muita facilidade e boa forma. Um Jeep bem cuidado, com a manutenção em dia, pode promover anos de bom divertimento e serviços para seu proprietário. As peças de reposição são relativamente fáceis de se encontrar e as lojas especializadas em 4×4 atendem o mercado satisfatoriamente.
Este texto foi escrito por: João Roberto Gaiotto, especial para o Webventure
Last modified: junho 30, 2005