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Brasileiros vencem o primeiro dia da final no Mundial de Laser

Redação Webventure/ Vela

Velejadores contornam a bóia de contravento (foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br)
Velejadores contornam a bóia de contravento (foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br)

Direto de Fortaleza (CE) – Mais uma vez o velejador brasileiro Robert Scheidt não deu chances aos adversários e venceu a segunda regata com grande vantagem. Ele segue na liderança da classificação geral no primeiro dia das finais e desponta como o maior favorito ao título.

“Não gosto muito de pensar desse jeito. Ainda faltam quatro regatas e só saberemos quem vai vencer quando realmente acabar”, diz o brasileiro, que não gosta de assumir o favoritismo. Scheidt é conhecido por ser muito supersticioso, desde os dez anos de idade leva consigo em todos os campeonatos um cavalo de xadrez para dar sorte. E não para por aí, mas o velejador prefere não revelar o resto. “Tem várias outras superstições, mas eu não quero falar delas agora”, disse.

Na primeira regata o australiano Brendan Casey chegou a marcar Scheidt e montou a primeira bóia na liderança, mas o brasileiro acelerou e foi buscar. Casey foi o segundo colocado. Na classificação geral, o francês Jeremie Steyaert é o novo vice líder da competição. O esloveno Vasilij Zbogar passou para a terceira colocação, com resultados regulares na primeira prova da final.

“Continuo tomando as decisões certas. A primeira regata foi diferente, pois ao contrário do que vinha acontecendo, o vento entrou pelo lado direito e me favoreceu”, comemorou o brasileiro. “A cada dia que passa estou mais adaptado às ondas e ao barco, além de conhecer mais a dinâmica da flotilha, que é muito importante para decidir onde me posicionar”, explicou o heptacampeão mundial.

Prata – Na flotilha prata o domínio também foi brasileiro no primeiro dia da final. O velejador Pedro Mascarenhas venceu as duas regatas do dia e chegou animado no Marina Park Hotel. “Nessa série prata o nível é um pouco mais amador, com menos profissionais e dá para andar bem melhor.”, disse o brasileiro.

“Foi bom para melhorar o resultado geral. Quanto melhor colocado nessa final, melhoramos no ranking da Isaf”, contou o velejador. A Federação Internacional de Vela (Isaf) faz um ranking que classifica os velejadores para os principais campeonatos.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: setembro 26, 2005

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