O australiano ING Real Estate Brunel está no caminho de casa (foto: Divulgação/ VOR)
Com uma manobra ousada, de cair mais para o sul, o ABN Amro 1 abriu 262 milhas de vantagem para o segundo colocado, o veleiro Piratas do Caribe. Na sexta-feira essa diferença era de 33 milhas náuticas.
O caminho mais para o sul rende ventos de 24 nós para o veleiro holandês, mas também é mais perigoso. A região é conhecida pelo mar traiçoeiro e por ter grandes blocos de gelo flutuando. Os outros veleiros da flotilha seguem um caminho mais conservador, menos ao sul.
Na terceira colocação está o ABN Amro 2, a apenas 13 milhas de diferença para o Piratas do Caribe. O Movistar segue em quarto lugar, 368 milhas náuticas atrás do líder e o ING Real Estate Brunel está em quinto, mais de 500 milhas atrás.
O Brasil 1 e o Ericsson voltaram para a África do Sul para reparos. A equipe brasileira decidiu continuar na perna após consertos no convés e o time sueco preferiu transportar o veleiro de navio até Melbourne.
Impressões – O vento diminuiu muito para a maioria de nós. O único que conseguiu escapar do sistema foi o ABN Amro 1, afirmou Paul Cayard, comandante do Piratas do Caribe. Estamos em uma disputa particular com o ABN Amro 2. Mesmo sem ver o veleiro deles, por causa da chuva fina e da neblina cerrada, comentou.
Esse fim de semana foi intenso para comandantes e navegadores. Aqui nós passamos oito horas de trabalho sem parar tentando prever 20 possibilidades diferentes de condições de tempo, disse o comandante. Também foi aniversário de Anthony Merrington, que ganhou uma barra de cereais de presente, brincou Cayard.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: janeiro 9, 2006