Foto: Pixabay

Brasileiros cruzam linha de chegada do Las Pampas

Redação Webventure/ Offroad

Os brasileiros que disputaram a etapa de abertura do Campeonato Mundial de Rally Cross Country, o Rally por Las Pampas, entre San Martin de los Andes, na Patagônia argentina, até Iquique, no Deserto do Atacama, no Chile, cruzaram a linha de chegada muito felizes.

O primeiro piloto a descer os 1.500 metros de duna que levava à chegada foi José Hélio (Suzuki), o quinto colocado no dia e quarto na classificação geral final. “A prova foi dura, mas foi tranqüila, com dunas no final. A edição desse ano foi melhor do que a de 2005. Além do percurso da prova ter aumentado, as especiais também estão mais longas. Esse rali agora está mais difícil do que o Sertões, é uma boa preparação para começar a temporada no Brasil”, disse o Zé Hélio, que completou sua quarta participação no Rally por Las Pampas.

Dimas Mattos (ASW Racing) era só sorrisos. O piloto paulista adorou descer a grande duna. “É por isso que faço rali. É muito gratificante cumprir uma prova tão difícil. Estou extremamente feliz e ainda mais por ter chegado entre os seis primeiros”, disse Mattos, que foi para o rali com o objetivo de terminar entre os dez primeiros lugares.

O carioca estreante na prova, Rodolfo Mattheis, ficou em sétimo lugar e o paulista Carlos Ambrósio em 13º, na sua quarta participação na etapa sul-americana do Mundial de Rally Cross-country. Os brasileiros Júlio Capua e Alex Bucheim terminarm em 17º e 18º, respectivamente.

Chevrolet Rally Team termina em quinto na geral

Marlon Koerich e Joseane Koerich, da Chevrolet Rally Team, foi a dupla brasileira mais bem colocada entre os carros no Rally por Las Pampas. Na categoria T1.5, os irmãos catarinenses ficaram em segundo, seguidos pela outra dupla da equipe, Luís Tedesco/Rogério Almeida, que na geral terminaram em sexto lugar.

“A prova foi linda. Este rali foi um aprendizado. É uma prova muito difícil, mais que o Sertões, pois tem especiais maiores e trechos com areia, bem pesados. Gostei muito, apesar de cansativo, conseguimos terminar, era esse nosso objetivo”, disse o piloto catarinense.

“Estamos de alma lavada. Espero ter contribuído para o propósito da equipe. O Tedesco pilotou muito bem, foi ótimo ter participado dessa prova, foi um aprendizado. Este rali foi muito duro, mas muita coisa que se fala é folclore. Adorei a parte de navegação e não foi fácil ficar tantas horas dentro do carro”, disse o navegador cearense.

Este texto foi escrito por: Fábia Renata

Last modified: março 16, 2006

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