Foto: Pixabay

Asa Alumínio vence a regata Banco Real

Redação Webventure/ Vela

Neptunus Express na regata de aniversário do ICRJ (foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br)
Neptunus Express na regata de aniversário do ICRJ (foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br)

Direto do Rio de Janeiro (RJ) – O veleiro Asa Alumínio, de 57 pés, foi fita azul e campeão no tempo corrigido da regata de aniversário do Iate Clube do Rio de Janeiro. Comandado por Lars Grael, o barco foi o primeiro a cruzar a linha de chegada da regata Banco Real. Torben Grael e Alan Adler também estavam presentes.

Em segundo, outro estreante. O Sorsa III cruzou a linha em frente a Escola Naval mais de cinco minutos depois. Foi a primeira regata dessa versão do Sorsa. Eduardo Penido era para estar no comando, mas não chegou a tempo no Brasil.

“Vim dos Estados Unidos e não consegui chegar a tempo da largada, o avião atrasou”, disse o campeão olímpico. Penido projetou um veleiro especial de oceano para crianças, o MV25, dois deles foram para a água tripulados por jovens velejadores da classe optimist. “A regata foi uma festa muito bonita, que melhorou com a parada da Volvo aqui”, disse Penido

Cerca de cem barcos estavam presentes na Baía de Guanabara. O aniversário do Iate clube foi comemorado com bastante sol e vento constante.

Acidente – O Neptunus Express, veleiro de André Mirsky, competiu na regata Banco Real com uma tripulação de ponta e dois velejadores do ABN Amro 2, entre eles o brasileiro Lucas Brun. Três convidados também estavam a bordo.

Um deles, gerente do Banco Real, foi se apoiar durante uma troca de bordo e quebrou o braço, logo depois da passagem pela primeira bóia. O veleiro teve que baixar as velas para o gerente ser retirado por um bote. No momento o barco estava próximo de conseguir a segunda colocação e com o incidente caiu para sexto.

“Hoje a regata tinha tudo para ser boa para nós. Estávamos com uma tripulação ótima, com duas pessoas do ABN 2, o barco com velas novas, o vento era ideal, a Baía de Guanabara que nós conhecemos. Só que pouco depois da largada um gerente do Banco Real acabou torcendo a mão e quebrando o braço e não pudemos montar a bóia, o que nos deixou fora da competição”, lamentou André Mirsky, comandante do Neptunus Express.

“Tínhamos tudo para ganhar, estávamos nos preparando há um mês para essa regata. Foi muito frustrante, principalmente para mim que queria mostrar serviço aqui no Rio de Janeiro”, disse Mirsky.

Para Lucas Brun, a regata foi um bom momento para descontrair. “Foi uma regata mais por brincadeira, para reencontrar o pessoal, mais diversão. Lógico que é uma regata, mas eu estava mais preocupado em reencontrar o pessoal, que não vejo faz muito tempo”, comentou o proeiro do ABN Amro 2.

Perigo – O velejador também comentou sobre o acidente a bordo. “Toda vez que se sai para velejar é preciso estar preocupado com a segurança. Se em um barco desse que estávamos velejando, de 49 pés, um cara só de bobeira quebrou o braço e de um jeito bem violento imagina o que não pode acontecer em um Volvo 70. Mostra que ao velejar tem que estar sempre preocupado”, comentou Brun. “Foi uma pena, o cara estava se divertindo, mas esse tipo de coisa acontece.”

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: fevereiro 23, 2017

[fbcomments]
Redação Webventure
Redação Webventure