Veleiro oficial da Volvo treina na Baía de Guanabara (foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br)
Direto do Rio de Janeiro (RJ) – Velejar a 18 nós (mais de 33 km/h) com vento de apenas dez pode parecer um sonho para muitos, mas é uma situação normal para um Extreme 40. O catamarã de 40 pés tem na Baía de Guanabara as condições perfeitas para velejar, águas calmas e ventos de intensidade média e fraca.
O funcionamento do barco e os comandos são muito parecidos com um Tornado. Só que o barco é bem maior, e mais rápido, disse Luiz Eduardo Adler, atual campeão brasileiro de Tornado. Ele velejou na manhã de hoje como convidado para os treinos do veleiro oficial da Volvo no grand prix do Extreme 40.
O veleiro tem comandos fáceis, o que torna todas as manobras mais ágeis. Por ser um catamarã, as cambadas e os jibes são mais lentos, porém em linha reta o veleiro atinge velocidades impressionantes. O vento passando pelo casco causa um zumbido agudo e, conforme a velocidade aumenta, um dos cascos sai da água. Sinais de que o barco atingiu o pico de sua performance.
Incidente – Mesmo com manobras fáceis, é preciso cuidado. Em uma das cambadas no veleiro oficial da Volvo a vela buja ficou presa em uma parte do mastro, a cruzeta. A força do vento e a resistência da cruzeta fizeram um rombo na vela. O treino foi interrompido para um remendo.
Os cinco veleiros começaram às 14h de hoje o segundo dia de regatas do grand prix Extreme 40. Os ventos passam dos dez nós e tendem a aumentar no fim de tarde carioca. Ontem o inglês Basílica venceu três das quatro regatas e abriu ampla vantagem.
Este texto foi escrito por: Daniel Costa
Last modified: março 22, 2006