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Comandantes esperam mais competitividade na Volvo

Redação Webventure/ Vela

Sanderon  Josse  Grael  Kostecki  Cayard e Bekking em entrevista (foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br)
Sanderon Josse Grael Kostecki Cayard e Bekking em entrevista (foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br)

Direto do Rio de Janeiro (RJ) – Há um consenso entre os comandantes desta edição da Volvo Ocaen Race de que a disputa vai ficar cada vez mais difícil conforme a competição se aproxima do fim.

A parada no Rio de Janeiro representa para muitos a metade da competição, além de ser um dos mais longos Stopovers da prova, que permite grande manutenção nos veleiros. Mais ainda, somente aqui as equipes são permitidas a colocar velas novas no barco desde o começo da competição. Tudo isso dá mais ânimo para equipes que não se saíram tão bem até aqui.

“Para o Piratas do Caribe a Volvo Ocean Race começa agora, por causa dos problemas que tivemos em outras pernas. Justamente quando a prova começa a ficar mais competitiva. As pernas diminuem, o que aumenta a relação de pontos por milha. Além do que, as equipes que já tiveram problemas reformaram os barcos e agora eles estão bem melhores”, comentou Paul Cayard, comandante do veleiro Pérola Negra.

Visão de fora – O novo comandante do Ericsson, John Kostecki concorda com Cayard. “Algumas equipes tiveram problemas, mas acredito que a Volvo está bem competitiva. Tenho a certeza que daqui para frente será um grande espetáculo”, afirmou o atual campeão da prova.

O ABN Amro 2, em segundo lugar na classificação geral, já está preocupado com o desempenho das equipes que seguem abaixo na tabela. “Estamos sentindo pressão das outras equipes, mas procuramos fazer o nosso trabalho da melhor forma possível”, comentou Sebastien Josse, comandante.

A in-port race do próximo sábado poderá ser o primeiro passo das equipes que pretendem dar a volta por cima na classificação geral. Mas uma coisa é certa, irá render bons frutos para a vela brasileira, segundo o comandante do Brasil 1. “Nunca vi tanta gente interessada em competições de vela. Tantos fotógrafos, imprensa e autógrafos é uma coisa que nós não estamos acostumados”, disse Torben Grael.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: março 24, 2006

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