Brasil 1 está em terceiro no caminho para os EUA (foto: Oskar Kihlborg/ VOR)
O Brasil 1 passou de quinto para terceiro no último fim de semana. O barco brasileiro ultrapassou o Ericsson e travou uma disputa particular com os Piratas do Caribe durante todo o domingo. Ambos revezaram a liderança durante horas, mas a tripulação comandada por Torben Grael conseguiu abrir sete milhas de vantagem para os Piratas segundo o boletim das 7h.
O Diretor Técnico do Brasil 1, Horácio Carabelli, comentou sobre o progresso do veleiro. Depois de Noronha, nossa briga com o Ericsson e as nuvens motivou a tripulação. Somos novatos nesse jogo, eu especialmente, mas o conhecimento de Marcel van Triest tem sido uma mão na roda, disse.
Os Piratas possuem uma configuração diferente, que permitiu a ultrapassagem da equipe brasileira. Vimos o Brasil 1 se aproximar de nós lentamente e tentamos de tudo para acelerar. Trocamos de vela, regulagens, até de timoneiro, mas não conseguimos evitar. Foi muito frustrante. Esperamos que o vento mude, ou de ângulo ou de velocidade, para que possamos nos aproximar de novo, escreveu o comandante Paul Cayard em seu diário.
Liderança – O ABN Amro 1 continua na liderança da flotilha. Os seis veleiros já estão no hemisfério norte e encontram agora os ventos alísios de nordeste. A passagem pelas calmarias típicas da linha do Equador, os Doldrums, foi mais tranqüila do que o esperado.
O Movistar segue na segunda colocação. Depois de velejar uma semana com ventos fracos, ter 17 nós de vento parece uma tempestade para nós. Todos os movimentos e barulhos peculiares estão de volta, disse o comandante Bouwe Bekking.
Ele também comentou sobre o barco brasileiro, que começa a descontar milhas para a segunda colocação. Na minha opinião o Brasil 1 é um foguete. Entre os barcos Farr, é o mais rápido no contravento e ainda é veloz no popa e no través. Eles são muito perigosos, avaliou Bekking.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: abril 10, 2006