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Montanhistas perdidas no Alasca são consideradas mortas

Redação Webventure/ Montanhismo

Monte Foraker  com 5.220 metros de altitude (foto: Divulgação/ Denali National Park)
Monte Foraker com 5.220 metros de altitude (foto: Divulgação/ Denali National Park)

As montanhistas Sue Nott e Karen McNeill já são consideradas mortas após sumirem por 13 dias na tentativa de escalar o monte Foraker, no Alasca, considerada a montanha mais difícil da região, com 5.220 metros de altitude.

A equipe de busca mudou a estratégia no último domingo (11), de resgate para recuperação dos corpos. Devido ao mau tempo e péssimas condições de sobrevivência na montanha, as autoridades locais não acreditam que irão encontrar a dupla com vida.

“Mudamos porque não acreditamos que elas sobreviveram. Foi uma decisão difícil, gostaríamos que nossa missão de busca e salvamento tivesse sucesso. É bem frustrante. Como também temos montanhistas na nossa equipe de busca, é como se fosse a perda de um de nós”, lamentou Kris Fister, porta voz do Parque Nacional Denali, ao jornal americano Rock Mountain News.

Família – A família de Sue Nott enviou uma mensagem para a imprensa local agradecendo à equipe de busca e confirmando que não esperam mais o retorno da montanhista.

“Como os especialistas da equipe de busca do Denali determinaram, após a chegada ao topo do Foraker, Sue e Karen encontraram condições impossíveis de sobrevivência, com temperaturas de 20 graus negativos e ventos de 160km/h. O profissionalismo da equipe de busca, a dedicação e compaixão foram exemplares, e nossa família está muito grata pelo esforço para o bem de Sue e Karen”, diz a mensagem.

Sue Nott, de 36 anos, e Karen McNeill, 37, chegaram no início de abril no Foraker para a escalada. O último contato da dupla aconteceu perto do fim do mês e em 1° de junho as buscas foram iniciadas.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: junho 13, 2006

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