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Etapa maratona testa resistência de competidores e equipamentos

Redação Webventure/ Parceiros

A cidade de Palmas (TO) fez festa para receber os carros, motos, caminhões e quadriciculos inscritos na 14ª edição do Rally Internacional dos Sertões, que completou seu terceiro dia de competição desde a largada em Goiânia (GO), na quarta-feira (26). A chegada à capital tocantinense foi nesta sexta-feira (28) à tarde, depois de um total de 551 km percorridos desde a cidade de Minaçu (GO), que recebeu os competidores na véspera. O trajeto foi um pouco menos complexo do que os anteriores, com trechos de reta e alta velocidade, além da bela paisagem da Serra da Mulher que Chora.
Se as dificuldades não foram tantas neste dia, sobra ansiedade para a próxima especial, a etapa maratona, que será realizada neste sábado (29), entre as cidades de Palmas e Alto Parnaíba (MA). O trajeto tem 661 km e o trecho é o mais longo do roteiro, com 457 km percorridos em velocidade. Até aí, tudo bem. O que complica as coisas é a regra de não poder receber auxílio mecânico neste dia, justamente o mais longo e traiçoeiro do rali, que pode deixar muita gente pelo caminho. Por este motivo, o trabalho no equipamento ganhou atenção redobrada durante a noite.
Pelo segundo dia consecutivo, o mais veloz na categoria motos foi Tiago Fantozzi, até o momento a grande sensação das duas rodas, adotando a estratégia da cautela. “Eu andei sem arriscar muito, porque a moto estava deslizando bastante”, disse. Jean Azevedo, pentacampeão do Rally Internacional dos Sertões, ficou em segundo. “Agora é pensar na etapa maratona, que tem tudo para ser bem complicada, com mudanças repentinas de piso, judiando do equipamento”, analisa Jean Azevedo. O líder do campeonato mundial, David Castou, foi o terceiro do dia.
“A prova tem paisagens maravilhosas, com subidas e descidas que me lembraram o Rally Dakar. Não esperava que o nível de organização e segurança fosse tão grande”, disse o francês. Seu compatriota, Cyril Despres, fechou o dia em quarto. Nas motos, a grande ausência foi do chileno Carlo De Gavardo, que deixou o rali depois de problemas com o motor no primeiro dia de especiais. De qualquer forma, a expectativa é de muita briga entre as motos até o final. “E os brasileiros levam vantagem, por correr em casa”, reconhece o chileno Francisco Lopes.

Carros e caminhões
O trajeto entre Minaçu e Palmas tratou de apimentar a disputa entre os carros. Os líderes Klever Kolberg / Eduardo Bampi ficaram com a quarta colocação na especial desta sexta-feira e acompanharam a aproximação da dupla Maurício Neves / Clecio Maestrelli, que ficaram em segundo e na soma dos resultados estão a 25 segundos dos primeiros colocados, diferença que pode facilmente ser reduzida e até superada na próxima especial. A terceira colocação é de Marlon Koerich / Josiane Koerich. Quem começa uma recuperação na classificação é a dupla Guilherme Spinelli / Marcelo Vivolo, que venceram a especial em Palmas e aparecem em décimo.
Nos caminhões também teve gente se recuperando nesta sexta-feira. O problema no eixo que deixou André Azevedo / Maykel Justo / Ronaldo Pinto sem condições de brigar pela liderança em Minaçu parece finalmente ter sido deixado para trás. Por diferença mínima, eles superaram os ainda líderes Amable Barrasa / Jose Papacena Neto / Domenico Montalbano, mostrando poder de reação, preocupando os rivais e colocando fogo na briga entre caminhos maiores (como o deles) e menos (caso dos adversários). Entre os quadriciculos, melhor para Carlos Collet, que ganhou a especial do dia.
O Rally Internacional dos Sertões é organizado e promovido pela Dunas Race. O evento tem patrocínio do Banco Real, Ipiranga e Goodyear, co-patrocínio da TAM Express e da Volks Caminhões e apoio do Governo de Goiás, Governo de Tocantins, Prefeitura de Porto Seguro, Go Music, Shopping Flamboyant, CNS, Rádio Eldorado, Rádio Interativa, Webracing (loja oficial), Webventure, Helimed, Oitis Hotel, Yamaha, Sparco/Lico, Lubrizol, Grupo Júlio Simões e Transilva. A prova é supervisionada pela CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) e CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo).

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: julho 28, 2006

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