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Competidores largam para a final do Brasil Wild 2006

Redação Webventure/ Corrida de aventura

Competidores momentos antes da largada da final do Brasil Wild (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)
Competidores momentos antes da largada da final do Brasil Wild (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)

Direto de Apiaí (SP) – Começou a etapa final do Brasil Wild. Cerca de 30 equipes saíram da praça principal de Apiaí (SP) às 10h30 para o início da última disputa do circuito 2006, dentro do Parque Turístico do Alto Ribeira (Petar). A corrida irá passar pela maior área preservada de Mata Atlântica contínua do Brasil, a região dos parques Petar, Carlos Botelho e Intervales, na divisa entre os Estados de São Paulo e Paraná.

Serão 117 quilômetros de prova com 18 postos de controle. Segundo o organizador Júlio Pieroni, “é a etapa mais fácil do ano em termos de navegação, porém terá alguns trechos complicados, como um trekking em trilhas fechadas, onde não vai dar pra correr, e travessias longas de cavernas”, comentou.

Ele acredita que quase nenhuma equipe irá dormir, e que a vencedora deve concluir o percurso entre 16 e 18 horas. O trecho mais difícil de orientação será entre os PCs nove e dez, na mata fechada e durante a noite. As equipes que se perderem nesse trecho só poderão ser resgatadas pela organização no início da manhã de domingo.

Particularidades – O teste especial da final do Brasil Wild irá dividir os quartetos ao meio. Enquanto dois atletas seguem por uma mina desativada com diversas galerias, a outra metade irá plantar mudas para o reflorestamento da região. “Pensamos nesse teste por ser um adicional para a prova, envolve a cultura local e a passagem pela mina é bastante educativa, os atletas poderão ver como era todo o processo de extração do minério”, comentou Júlio.

Outra particularidade da última etapa será a falta de apoio. As equipes vão ter que distribuir mantimentos e equipamentos em sacos, que serão entregues pela organização em locais fixos durante a prova.

Saiba como será a final do Brasil Wild 2006

PC 1 Bike – Após a largada, as equipes seguem de bike até o PC 1 por uma estrada de terra. O PC é virtual e obirgatório.

PC2 Bike – O posto de controle fica localizado na entrada de uma fazenda. Na placa com o nome da propriedade tem uma frase, que precisa ser dita no PC 3

PC3/AT1 Bike e Canoagem – Na primeira área de transição, além de trocar das bikes para os caiaques, os atletas terão que responder às perguntas da organização, com base nas informações do PC 2.

PC4/AT2 Canoagem e Trekking – Os quartetos chegam remando e se dividem ao meio para o trekking. Metade segue para os PCs 5 e 6, na mina desativada, e a outra dupla parte para o plantio de mudas.

PC 5 Trekking – Dois competidores por equipe irão percorrer parte de uma mina desativada que tem ao todo 190 quilômetros de galerias. “Decidimos quebrar os quartetos para não haver gargalos. Os locais são estreitos e tem muitas escadas para subir”, comentou Júlio Pieroni.

PC 6 Trekking – O PC marca a saída da mina, depois, a dupla terá que voltar ao PC 4, encontrar com a outra metade do quarteto e seguir adiante na prova.

PC7/AT3 Trekking e Canoagem – Trecho de transição entre trekking e canoagem. No meio do percurso haverá uma portagem obrigatória.

PC8/AT4 Canoagem e Trekking – Próxima área de transição, de canoagem volta para um trekking.

PC9 Trekking – É o início de um dos trechos mais difíceis na parte de navegação, segundo a organização da prova. Provavelmente as primeiras equipes já chegarão no escuro ao PC.

PC10/AT5 Trekking e Bike – Um dos pontos decisivos da prova, as equipes que errarem menos na navegação irão chegar com um tempo bom para fazer a transição do trekking para um trecho longo de bike pela Estrada do Lajeado.

PC11/AT6 Bike, trekking e rapel – Neste PC as equipes irão encontrar o primeiro saco de equipamentos e mantimentos, depois irão se equipar para o rapel. Haverá um trekking de no máximo meia hora, de noite, até o topo da descida.

PC12 Rapel e Trekking – Os quatro integrantes deverão descer 140 metros por cordas na boca de uma das cavernas do Petar. Depois, seguem por trekking até o próximo posto de controle.

PC13/AT7 Trekking e Bike Os competidores chegam por trekking no mesmo local do PC 11, pela Estrada do Lajeado, e voltam a pegar as bikes.

PC14/AT8 Bike e Trekking – Nesse local os atletas irão encontrar o segundo saco de mantimentos. Depois, acontece a travessia da primeira caverna. O posto de controle fica no núcleo Santana do Petar.

PC15 Trekking – PC localizado na entrada da caverna Couto

PC16 Trekking – A boca da caverna Morro Preto marca o fim da travessia da primeira caverna. Nesse momento cada equipe fará uma opção estratégica: os quatro seguem para o PC 17, para uma ascensão em cordas de 20 metros e ganham um bônus de duas horas, ou apenas dois fazem o percurso, enquanto outros descansam, e não ganham bônus.

Neste PC haverá o corte da prova para as equipes que não chegaram até 9h do domingo.

PC17 Trekking e Ascensão – Será realizado um trekking dentro da caverna Água Suja, o PC marca o início da Ascensão. Existe um segundo PC, o 17a, virtual e obrigatório, dentro da caverna.

PC18/AT9 Trekking e Bóia Cross – Os competidores irão sair de uma praia no núcleo Santana em bóias descendo as corredeiras do rio em bóias. As origens do bóia cross são creditadas ao Petar, onde espeleólogos transportavam equipamentos por meio de bóias pelos rios.

Chegada – Acontece em uma lanchonete do bairro da Serra, na beira do rio.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: setembro 16, 2006

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