O Circuito Paranaense de Corridas de Aventura terá uma importante novidade em sua quarta etapa, marcada para 18 de novembro. Na prova em Itambé, oito atletas passarão por uma bateria de exames antes, durante e após a aventura, para que seja feito um estudo científico, a fim de permitir uma análise do comportamento e das reações do corpo humano diante do esforço exigido numa corrida de aventura de curta duração.
O estudo começa em 3 de novembro, quando os atletas de quatro equipes diferentes participarão de uma coleta de sangue. Em seguida, haverá uma bateria de exames. A intenção é estudar alguns padrões bioquímicos e fisiológicos e a partir daí produzir um estudo, uma vez que há pouca literatura científica sobre o esporte, explica o professor Julio César Bassan, responsável pelo laboratório de Fisiologia do Exercício das Faculdades Dom Bosco.
O professor tentará investigar o caminho para uma melhor preparação dos atletas da modalidade. De acordo com Bassan, os oito atletas selecionados passarão por um monitoramento de várias enzimas presentes no sangue antes, durante e após a corrida, mostrando o real estado de preparação física de cada atleta.
Programação – As amostras de sangue serão coletadas 15 dias antes da competição e logo depois que cada um dos competidores cruzar a linha de chegada. A operação será repetida 24 horas, 72 horas e uma semana após a prova. Tudo para que seja medido o nível de lactato, glicose, triglicerídios (principais bases energéticas), além dos níveis plasmáticos do hormônio cortisol e da enzima creatina quinase, responsáveis pelo estresse muscular causado em determinadas atividades físicas de grande esforço.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: outubro 26, 2006
