André Azevedo acredita na garantia de segurança da prova (foto: Divulgação)
O Serviço Secreto da França emitiu um alerta para a organização do Rally Dakar, no qual afirma que existe uma ameaça terrorista real nas etapas do Mali, na próxima edição da competição. De acordo com o comunicado, existe a possibilidade de seqüestro de pilotos e de pessoas da organização da prova.
A informação foi divulgada pelo jornal francês Lê Monde e diz que a espionagem do país comunicou às autoridades que o Grupo Salafista para a Predicação e Combate (GSPC), recentemente unido à Al Qaeda, pode levar a sério as ameaças. O grupo está ativo na zona de Nema, no Mali e tem ligações com o tráfico de armas.
Ainda de acordo com o jornal francês, o GSPC é herdeiro do Grupo Armado Islâmico (GIA) e tem entre 500 a 800 ativistas. A espionagem francesa tem tido constantes preocupações os monitora com freqüência.
Opiniões – Klever Kolberg, piloto que vai disputar a prova pela Equipe Petrobras, lembra que em 2004 a organização da competição decidiu cancelar as etapas que sairiam de Nema e Mopti. Naquela época os organizadores também foram alertados pelos serviços secretos franceses, criando o temor por roubos e atentados”, afirmou.
Já André Azevedo, competidor na categoria caminhões, acredita que a organização vá tomar as precauções necessárias. Infelizmente, não é a primeira vez que o rali é alvo de grupos destes, utilizando a prova como um trampolim para a imprensa, divulgando suas causas. Já sofremos ameaças e em 1991 um co-piloto de um caminhão foi assassinado, lamentou. A ameaça é para uma etapa específica e a organização deve dar segurança aos participantes”, completou.
A 29ª edição do Rally Dakar começa sofreu uma alteração e, em vez de largar no primeiro dia do ano, vai começar no dia seis de janeiro de 2007, em Portugal. A chegada está prevista para o dia 21 do mesmo mês.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: novembro 17, 2006