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Seminário em BH debate segurança no turismo de aventura

Redação Webventure/ Destino Aventura

Sabiá foi um dos destaques  além de muito aplaudido (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)
Sabiá foi um dos destaques além de muito aplaudido (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)

Belo Horizonte (MG) – O seminário ”Construindo a segurança no Turismo e no Esporte de Aventura. Várias experiências, diferentes realidades”, realizado no dia último dia 7, no Sky Lounge em Belo Horizonte (MG), contou com a presença de vários especialistas que debateram com os participantes diversos pontos sobre a segurança no turismo de aventura.

A tarde deveria ter começado com o salto de Luis Henrique Tapajós Antunes dos Santos, o Sabiá, do alto da Torre Alta Vila, onde acontecia o evento. Mas, por medida de segurança, o B.A.S.E. jumper brasileiro preferiu não se arriscar em virtude dos fortes ventos que assolavam a capital mineira. “Vim para saltar, estou doido para saltar, trouxe dois pára-quedas, mas não quero ter que transferir a palestrar para um quarto de hospital”, destacou o campeão.

Além de Sabiá, José Caldeira, um dos coordenadores do evento e diretor da Corporate Consultoria, apresentou os tipos de seguro que existem hoje no mercado para o segmento de turismo de aventura. No Brasil, ainda não é comum os eventos contratarem seguros para os atletas e competidores, mas isso tem mudado. “Ter um seguro é transferir para a seguradora o ônus que o contratante não ia ter como pagar”, afirma.

Não é somente os seguros contra invalidez ou morte que os organizadores de provas podem contratar, mas também seguros que cobrem despesas médicas e processos por responsabilidade civil. Segundo Caldeira, o trekking é o esporte que mais tem ressarcimento com despesas médicas.

Normas – Gustavo Timo, gestor técnico da Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura (Abeta), explicou sobre as normas do turismo de aventura que estão sendo implementadas. “As normas são a referência para o segmento”, afirma. Além disso, a Abeta tem como objetivo colocar o país na rota do turismo de aventura. “Para isso, é preciso transformar o turismo de aventura em sinônimo de segurança. O cliente compra aventura e a gente vende segurança”, completa.

Carlos Felipe Horta, assistente de comunicação do projeto BH360º, destacou a campanha que está sendo realizada no estado para difundir o esporte de aventura na região e o amor pela cidade. Até banners de cabeça para baixo estão sendo usados para chamar a atenção das pessoas. “Causou susto. E esse susto causou o sucesso. Era para eles enxergarem uma cidade que eles não viam”, afirma.

Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni

Last modified: dezembro 8, 2006

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