Prova contou com oito etapas e 603 equipes. (foto: Divulgação)
Considerada uma das mais difíceis provas de mountain bike do mundo, a Cape Epic, na África do Sul, viu uma dupla brasileira fazer bonito no último sábado. Júlio Paterlini, de 40 anos, e Mário Roma, de 44, completaram os 886 quilômetros e 16.405 metros de ascensão em 46h56min39, na 109ª colocação entre as 603 equipes presentes, de 43 países.
Levando-se em conta apenas os resultados da categoria Master, eles conseguiram a 26ª posição. Para mim foi um aprendizado, admite Paterlini, especialista em provas de estrada e atual campeão do Extra Distance, porém estreante no moutain bike. Muita coisa era novidade, mas conseguimos superar tudo.
Os campeões da Prova das Estrelas, como a Cape Epic é conhecida, foram os alemães Karl Platt e Stefan Sahm, com o tempo total de 33h08min. A dupla chegou para a oitava e última etapa, anteontem, com uma vantagem folgada na liderança. A ponto de eles terem obtido apenas o 17º lugar na especial, e nem por isso tiveram o título ameaçado.
A prova – A Cape Epic tem inúmeros motivos para ser considerada uma das mais duras do planeta. Ela corta a África do Sul, e faz os competidores terem de enfrentar climas e terrenos bastante variados. Medalhistas olímpicos se juntaram a meros figurantes no trajeto entre Knysna, próxima ao Oceano Índico, e Lourensford, perto do Oceano Atlântico.
Parterlini e Roma tiveram a companhia, entre outros, do norte-americano Tom Ritchey, considerado o pai do mountain bike mundial; do holandês Bart Bretjens, medalha de ouro na Olimpíada de 1996 e bronze na de 2000; e do suíço Thomas Frischknecht, cinco vezes campeão mundial e medalha de prata olímpica em 1996.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: abril 2, 2007