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Jaqueline Mourão lamenta falta de organização no Mountain Bike

Redação Webventure/ Biking

Jaqueline aguarda paciente o início do treino (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)
Jaqueline aguarda paciente o início do treino (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)

Direto do Rio de Janeiro (RJ) – O treino de hoje do mountain bike começou depois de mais de duas horas de atraso em meio ao término da obras do Morro do Outeiro, local das competições de MTB e BMX. Diversos atletas de diferentes países esperavam debaixo do forte sol, sem entender o que estava acontecendo. “É triste ver o que acontece aqui. Temos tantas competições boas no Brasil, com nível internacional e queríamos mostrar o melhor de nosso país”, lamentou Jaqueline Mourão, representante brasileira na modalidade.

A atleta serviu de porta-voz aos outros competidores. Todos os que chegavam vinham perguntar o que estava acontecendo. Com bom humor, a brasileira respondia que também não sabia que a horas a pista seria aberta.

“Estamos acostumados com lama, chuva e até neve, no meu caso. Mas infelizmente o que está ruim são os horários. Ontem o treino foi cancelado e hoje estamos aqui esperando. Viemos para andar no percurso, mas está fechado. Um fala que é uma razão, outro fala que é outra”, desabafou a atleta, que veio pedalando da Vila Pan-americana, já que o ônibus da organização não estava disponível.

Pista liberada – Com a liberação da pista por volta das 11h05, os atletas puderam conhecer o percurso, que está bem travado, com muito single-track. Jaqueline e os outros brasileiros – Ricardo Pscheidt e Rubens Donizete deram cerca de duas voltas no trecho, que tem 5,1 quilômetros.

A manhã desta sexta-feira (13) foi o primeiro contato que os atletas tiveram com o percurso. Geralmente na maioria das competições, as delegações tem de dois a três dias para andar no trecho e realizar treinos.

“A chuva deixou o percurso bem ruim, com muita lama. Mas vai dar tudo certo”, finalizou Jaqueline.

Segundo a organização, o atraso foi causado pela falta de socorristas, que deveriam ficar espalhados por todo o percurso. O GBS (Grupo de Busca e Salvamento) do Rio de Janeiro chegou ao local às 10h45, sem qualquer equipamento de resgate.

Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni

Last modified: julho 13, 2007

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