Anônimos também se superam no MTB 12 horas (foto: Marcelo Iglesias/ www.webventure.com.br)
O MTB 12 horas 2007, que aconteceu no último domingo (25) em Itupeva (SP), contou com a participação de cerca de 300 competidores. Para muitos desses atletas, a maioria anônimos, a prova teve um gostinho marcante, seja na superação pessoal ou no clima de amizade e diversão que marcou o evento.
Essa prova é uma em que, todo ano, há uma superação. Tem um horário em que o psicológico precisa ser bem forte. Dá vontade de entrar no carro e dormir. Dá um sono, as pernas e costas doem, afirmou o designer gráfico Oswaldo Martines, enquanto se preparava para mais uma volta de sua participação na categoria Solo.
Além disso, alguns dos atletas que estavam na prova eram estreantes em corridas de mountain bike. Um deles foi Wanderlei Carlos, o Branca. Ele é treinador de ultra-maratona em atletismo, o que requer um ótimo condicionamento físico. Mesmo assim, o participante afirmou que a prova estava muito difícil e fez questão de parabenizar os adeptos do mountain bike, principalmente as mulheres. Eu gostei de vir aqui e fazer a Solo. Tudo é um aprendizado e eu vim para aprender também, comentou Branca.
Para a atleta Roberta Kelly Campos, terminar o MTB 12 Horas foi mais do que uma simples prova. Tive um problema neurológico e fiquei um ano parada. Foi no 12 Horas do ano passado que parei e agora estou retornando. Para mim é uma emoção que não tem nome, desabafou a atleta com lágrimas nos olhos, ao terminar a prova.
Jornalistas e ciclistas – Um grupo de quatro jornalistas especializados em esportes de aventura também fez sua estréia no MTB 12 Horas. A X-Press Sundown, que surgiu nesse ano com o intuito de participar das provas e fazer a cobertura jornalística, esteve presente em três etapas da Corrida de Aventura Adventure Camp. Agora foi a vez de Felipe Meireles, Alexandre Cappi, André Piva e Bob Nogueira encararem a bike.
Foi muito legal. Viemos bem estruturados e foi uma experiência diferente, já que fizemos três etapas de Corrida de Aventura nesse ano. É uma história bacana que construímos cobrindo a prova, fotografando, escrevendo e representando vários veículos de mídia, disse Cappi.
Já o cinegrafista Felipe Meireles, se empolgou com as imagens e colocou câmeras na bike e nos capacetes da equipe. Foi minha primeira participação. O circuito é muito técnico e estava maior, com 10 quilômetros. Só amigos, gente que gosta de mountain bike. Nas trilhas, amizade, todo mundo curtindo, disse. Mas nem tudo são flores, e Felipe sofreu com uma queda no final da prova. Faltava um quilômetro para terminar minha participação e tomei um tombo. Está doendo um pouco, mas está tudo certo, completa.
Este texto foi escrito por: Marcelo Iglesias e Thiago Padovanni
Last modified: novembro 26, 2007
