Direto de Paulo Afonso (BA) – O Brasil Wild Extreme levou os atletas que participaram da corrida de aventura a locais distantes e remotos do sertão nordestino pelos quatro estados que a prova atravessou Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.
E para a viabilização da chegada dos atletas a esses locais, como o Raso da Catarina (BA), considerado um dos locais mais inadequados para o ser humano graças ao calor e falta de condições de acesso e resgate, o Exército Brasileiro foi acionado pela organização.
Cerca de 60 soldados foram deslocados sob o comando do Major Nílton Diniz para auxiliar nesse trabalho que foi encarado como uma missão para o Exército. Se fosse apenas uma colaboração ou uma missão, faríamos no dez olímpico, como dizemos. A corrida de aventura muito se assemelha com o Exército, porque o atleta é exigido como o soldado no quartel, como a orientação, navegação e trabalho em equipe, disse o Major.
Diniz ressalta que sendo uma missão, os soldados são cobrados pela sua performance e trabalho realizado, mas que todos eles estavam super felizes em ajudar numa prova que envolve desafio, endurance e ecologia. Nós temos nosso regimento, e se alguém andar fora da linha nós temos a punição. Mas é difícil isso acontecer. Está todo mundo muito motivado em estar aqui, comentou.
Para o Major, o atleta da corrida de aventura representa muito do que é um soldado para a sociedade. Eles são os soldados sem farda em cima da bike, fazendo trekking, e nós somos a população fardada. Comungamos do mesmo espírito, disse Nílton.
Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi
Last modified: abril 11, 2008
