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Canoagem Slalom: Brasil não terá atletas em Pequim

Redação Webventure/ Rafting e canoagem

Provas aconteceram em Charlotte (EUA). (foto: Divulgação)
Provas aconteceram em Charlotte (EUA). (foto: Divulgação)

O Brasil não contará com sequer um atleta na Canoagem Slalom durante as Olimpíadas de Pequim. Tudo por causa dos resultados da delegação nacional no Pan-americano da modalidade, disputado no último fim de semana, nos Estados Unidos. O evento era a última oportunidade de classificação para a competição na China.

Nove países estiveram em ação em Charlotte, na Carolina do Norte. O Brasil ainda contava com a vantagem de saber que americanos não eram adversários, já que haviam carimbado por antecipação o passaporte. Os responsáveis pela delegação brasileira acreditavam bastante que o país enfim garantiria presença numa Olimpíada. Mas outra vez não deu.

Na K1 Feminino, duas atletas ainda tiveram esperança. A primeira foi Milene Wolf, que só ficou atrás de uma canadense nas eliminatórias. Já Poliana Aparecida de Paula foi mais longe e chegou à final. Porém antes de um refluxo de nível 4 (em escala de 1 a 6), o caiaque dela bateu com a proa na parede da pista, fazendo-a cair de lado e desviando a trajetória ideal.

Na opinião dos brasileiros, ainda houve erros de arbitragem, que definiram a vaga para Sarah Boudens, que, em vez de sofrer pena de 50 segundos, pegou punição de dois segundos e por duas vezes. O país recorreu, venceu, mas depois viu o Canadá recuperar no tapetão a vaga.

Mais dificuldade – Os outros 55 atletas no caiaque masculino disputaram a última e única vaga restante, contra outros seis países Canadá e EUA estavam garantidos. Porém o chileno Pablo Maccandless se aproveitou do fato de morar em Charlotte e ficou com a classificação.

Maccandless ainda contou com a ajuda da arbitragem, que não deu a penalização de 50 segundos pela passagem por fora da porta número 3 assim, o chileno fez o tempo de 94,04, contra 98,19 de Gustavo Selbach.

Já na C2, Cássio Ramon Petry e Bruno Machado ficaram na terceira posição nas eliminatórias, deixando os canadenses com a sétima e nona colocação, e os argentinos em décimo. A disputa na C1 era amais difícil de todas. Foram 22 atletas disputando apenas uma vaga, sendo que os americanos e canadenses têm larga experiência e tradição nessa modalidade.

Ainda assim, Filipi Santin de Souza conseguiu a oitava colocação na final com o tempo de 239, 58 segundos. “Obviamente que a vaga olímpica seria fundamental para consagrar a participação da equipe, entretanto, se para os brasileiros os resultados não foram os planejados, com toda certeza na visão dos americanos e canadenses o Brasil superou as expectativas ou prognósticos”, afirma o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: maio 1, 2008

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