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Ciclone extratropical é um desafio a mais no Rally de Erechim

Redação Webventure/ Offroad

Na 1ª etapa  em Pomerode  a Chevrolet fez a dobradinha na N2 (foto: José Mário Dias)
Na 1ª etapa em Pomerode a Chevrolet fez a dobradinha na N2 (foto: José Mário Dias)

Direto de Erechim (RS) Até o meio da semana os meteorologistas acreditavam que o ciclone que se formava ficaria apenas no mar. Não foi o que aconteceu, a tempestade trouxe muita chuva e ventos fortes para Santa Catarina e Rio Grande do Sul e um desafio a mais para os participantes da 2ª Etapa dos Campeonatos Barsileiro e sul-americano de Rally. As duas duplas do Chevrolet Power Team Rally, fizeram o levantamento (reconhecimento e planificação dos trechos cronometrados) das especiais que serão disputadas hoje e voltaram impressionados com as dificuldades e ansiosos pelo começo da prova. “Rally é superação, com ou sem ciclone a prova promete, promete e vai entregar muita dificuldade” comentou bem humorado Luis Haas o Chefe de Equipe do Chevrolet Power Team Rally que acompanhou uma de suas duplas no levantamento.

“É impressionante” fazia eco Ulysses Bertholdo do Celta 1.4 Rally, que por ser esta uma etapa também válida pelo Campeonato sul-americano, leva excepcionalmente o número 27. “Em um dos trechos de subida em terceira marcha o carro patinava e enquanto o velocímetro marcava 70km/h e o GPS mostrava que não estávamos a mais de 20km/h. E como os carros que usamos para fazer levantamento são obrigatoriamente carros com pneus normais e suspensão standard, a coisa fica ainda mais difícil.” Seu navegador Armando Miranda comentou ainda a quantidade de carros atolados e a alegria dos jipeiros que estavam em todas as partes mais difíceis dos trechos esperando para desatolar os mais desatentos.

Os meteorologistas no final da tarde da última sexta-feira continuavam prevendo um sábado também de chuva. Mas aparentemente a natureza parecia discordar já que o céu se abriu ligeiramente e um sol tímido se esforçava para aparecer. Não importa quem vai ficou com a razão, o que está garantido é o espetáculo de hoje, cercado de dúvidas ainda maiores do que as que normalmente cercam uma prova de Rally. Mesmo se a chuva não voltar o estado das especiais vai requerer atenção dobrada e um ritmo muito cauteloso. É sentimento geral de que “quem terminar ganha”, o que muito antes de ser uma verdade absoluta, já é um componente forte do jogo mental que toda competição tem.

Os Celta 1.4 Rally e a chuva
Na última prova disputada em Pomerode (início do rally com chuva e final da prova com tempo seco) na metade do mês de abril, os dois Celta 1.4 Rally mostraram que com chuva também são páreo duro e ficaram com os dois primeiros lugares da prova na sua categoria N2 e ainda de sobra com a 4ª e 5ª colocações na Classificação Geral, superado apenas por carros com motor turbo e tração 4X4. Em Erechim eles têm mais 241,94 km de percurso (dos quais 160,04 km cronometrados) para mostrar a resistência, a agilidade e a velocidade de um carro com motor 1.4, frente aos adversários de motores 1.6 ou mais. Chova ou faça sol.

Este texto foi escrito por: Carlos Lua, Assessoria do Chevrolet Power Team Rally

Last modified: maio 3, 2008

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