Direto de São Paulo – Os vencedores da segunda etapa do Adventure Camp foram os atletas da equipe Team Xpresso, que completaram o percurso de aproximadamente 50 quilômetros de trekking, mountain bike, canoagem, orientação e técnicas verticais em 3h52.
Nosso maior adversário foi o frio, que foi mais forte do que pensávamos. Mas a nossa união e sinergia foi o que nos deu força, disse o capitão Márcio Franco, que correu ao lado de Marcelo Macuco, Manuela Vilaseca e Erasmo Cardoso, o Xiquito.
Márcio afirmou que a equipe optou por irem os quatro juntos no duck na etapa de canoagem, sendo que os três homens remaram, enquanto Manu foi apenas acompanhando dentro do barco. Essa estratégia nos deu mais rapidez com relação aos outros, afirmou o capitão, parabenizando a organização da prova pela etapa urbana, que de acordo com ele, foi bem interessante para os atletas.
A equipe segunda colocada foi a Selva NSK Kailash, que ficou apenas dois minutos atrás da Team Xpresso. A gente já conhecia um pouco do percurso do centro da cidade, principalmente eu e o João que já corremos algumas provas que passam pelo centro de São Paulo, e que é muito legal e nós gostamos muito, explicou Hadi Akkouh, da equipe vice-campeã.
Para ele, o diferencial da equipe estavana estratégia de descanso. Nós optamos por dormir depois da primeira etapa, no Dark Zone, e descansados e bem alimentados, estávamos bem para a canoagem.
O atleta disse ainda que ele e Duda, outro integrante, nadaram parte do percurso da canoagem, enquanto João e Úrsula, os outros dois integrantes, remavam, porém eles tiveram problemas na canoagem e perderam tempo na hora de ir buscar os atletas que fizeram os PCs a nado.
Driblando o frio – Em terceiro lugar ficou a equipe de Rafael Campos, a Quasar Lontra, que finalizou o percurso em 3h57. Foi um formato completamente diferente, mas muito válido. No começo tivemos pouca navegação, mas depois, no centro de São Paulo tivemos bastante. Passar pelo centro velho foi muito interessante porque muitas pessoas nem deviam conhecer essa parte da cidade. Foi surreal estar naquele local em plena madrugada. A gente correndo pelo centro velho e o pessoal andando em volta sem entender nada, contou o capitão.
Com relação ao frio, Rafael ressaltou a dificuldade de se completar uma prova com a baixa temperatura que fez na capital paulista. Fazer a pausa na madrugada mais fria do ano foi complicado, mal deu para descansar, mas apesar do frio a equipe gostou muito
Já a Motorola SOS Mata Atlântica ficou apenas um minuto atrás da Quasar Lontra, e acabou a segunda etapa do Adventure Camp em quarto lugar.
O frio estava forte mesmo, mas o que nos prejudicou mesmo é que não conhecíamos São Paulo. Eu sou paulistana e não conheço a minha própria cidade, e os outros três integrantes não são da capital, então não sabíamos o melhor caminho para fazer. Na canoagem optamos pelos quatro dentro do duck e três remando. Era bem mais rápido, explicou a atleta Cris Carvalho, que também aprovou o percurso urbano da corrida de aventura.
Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi
Last modified: junho 1, 2008
