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Com atraso, Beto Pandiani e Igor Bely deixam Taiti e retomam travessia

Redação Webventure/ Vela

Velejadores retomarão viagem neste fim de semana (foto: Divulgação/ Igor Bely)
Velejadores retomarão viagem neste fim de semana (foto: Divulgação/ Igor Bely)

Os velejadores Beto Pandiani e Igor Bely estão há quase 15 dias no Taiti resolvendo pendências burocráticas da travessia que fazem no Oceano Pacífico a bordo de um catamarã sem cabine, o Bye Bye Brasil. A dupla prepara a saída para retomada da aventura no próximo fim de semana (14).

Pandiani e Igor já percorreram cerca de seis mil milhas desde o início da viagem, em outubro de 2007, quando saíram de Viña Del Mar, no Chile, na primeira etapa da viagem. Eles fizeram uma pausa de alguns meses para reparos no barco, que ficou na ilha de Mangreva, na Polinésia Francesa. Entre os dois lugares, os velejadores fizeram apenas uma pausa, na Ilha de Páscoa.

A retomada foi em abril, com o destino final em Bundaberg, na Austrália, em julho, com previsão de passagem por Taiti, Bora Bora, Ilhas Cook, Tonga, Fiji e Nova Caledônia. Porém, com o atraso no Taiti a dupla resolveu diminuir as escalas, cortando Tonga e Fiji e indo direto de Morea, o próximo destino deles saindo do Taiti, para Nova Caledônia.

“Vamos pular algumas ilhas que estavam na programação anterior para recuperar o tempo perdido. Será a maior perna da viagem, onde atravessaremos 2.500 milhas em cerca de 20 dias”, comentou Pandiani.

A viagem deles é acompanhada, por terra, por uma equipe de apoio que conta com Eduardo Teiman e Mauricio Pimentel (cinegrafistas), Pierre Larsnier (meteorologista/França) e Maristela Colucci (fotógrafa).

”A equipe é fundamental, pois ela vai à frente e prepara a nossa chegada, nos dando as informações necessárias para chegarmos de forma segura. Ela tem feito um apoio excelente e, quando dá, nos espera com alguma festa organizada pela comunidade local”, disse Beto Pandiani.

Ao céu e mar aberto – O Bye Bye Brasil é um catamarã sem cabine, com todas as necessidades dos velejadores adaptadas, como as camas, que são como casulos na ponta do barco, desalinizador para fazer água potável dentre outos utensílios.

“A dificuldade de viajar em um catamarã sem cabine é estar exposto ao sol, chuva, água salgada, frio, noites mal dormidas e vento no corpo em tempo integral. Depois de alguns dias, começa a haver um desgaste muito grande”, explicou Betão.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: junho 11, 2008

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