Foto: Pixabay

CBCa inicia trabalhos para formatar canoa polinésia no Brasil

Redação Webventure/ Rafting e canoagem

A Confederação Brasileira de Canoagem terá em suas estruturas a formação do Comitê de Va´a, modalidade que desde os jogos Pan-americanos de 2007 vem sendo divulgada no Brasil, e tem a pretensão de ser tornar modalidade olímpica.

Praticada em canoa polinésia, o esporte tem mais de 25 mil praticantes na Polinésia e é bem difundido em países como Nova Zelândia, Austrália e Havaí. No Brasil, há cerca de oito Estados com adeptos do esporte, como Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

“Vamos trabalhar forte agora em mais uma modalidade de canoagem dentro da CBCa. Se levarmos em conta que hoje existem mais de 26 Clubes de Va´a espalhados apenas dentro do Brasil e o crescente interesse mundial pelo esporte, podemos considerar que o Va´a chega com enorme potencial de consolidação na CBCa”, disse o presidente da Confederação Brasileira, João Tomasini Schwertner.

Uma das facilidades do Va´a é que não há contra-indicação em sua prática, nem treinamento para alto desempenho, além de possibilitar a prática de um remador solo até dois, três, quatro, seis ou doze pessoas dentro da canoa. “O trabalho em equipe promove a integração e a sincronia entre seus praticantes, pois cada indivíduo tem uma função distinta e cada posição na embarcação tem um papel de responsabilidade. É um esporte para ser praticado por toda a família, inclusive pelas crianças e até mesmo pessoas na terceira idade”, explicou Nicolas Bourlon, representante brasileiro na Federação Internacional de Va’a desde 2003 e indicado pela Diretoria da CBCa no Comitê.

No Brasil, o esporte chegou em 1994 com o brasileiro Ronald Williams voltou ao país após uma competição na Califórnia e começou a dar os primeiros passos do Va´a em terras nacionais. Ele competia pelo False Creek Racing Canoe Club, de Vancouver, no Canadá.

“De lá pra cá, com o crescimento exponencial do esporte no Brasil, os responsáveis de vários clubes e organizadores de competições manifestaram a preocupação em criar instâncias de supervisão do esporte, pensando especificamente na segurança dos praticantes”, contou Bourlon,

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: setembro 8, 2008

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