Na maratona a cadência da prova dita o ritmo (foto: Divulgação)
No mountain bike brasileiro é comum encontrar competições para atletas de elite e iniciantes nas modalidades cross-country olímpico (XCO) e maratona (XCM). Mesmo com a divisão, há diferenças significativas entre ambas, de acordo com as normas da Confederação Brasileira de Ciclismo.
O que diferencia as provas é o percurso a ser feito pelos competidores. No cross-country, existe um circuito entre 5 e 9 quilômetros, de preferência em forma de trevo, com single tracks. Os competidores darão um número de voltas necessárias para compreender o tempo entre 1h45 a 2h15 (para categorias Elite masculina e feminina). Por exemplo, para uma pista de 6 quilômetros há uma previsão de seis voltas para dar o tempo limite.
Por se tratar de uma prova que os atletas dão voltas, a intensidade das pedaladas, a explosão dos movimentos e a técnica fazem a diferença. É uma prova de alta performance que necessita de treinamentos específicos.
No caso da prova maratona, o percurso também pode ser realizado em circuito, mas com aproximadamente 60 quilômetros de trecho. Nesta modalidade, a competição pode largar de um ponto e chegar em outro prova em linha correspondendo à quilometragem permitida e os competidores não podem passar pelo mesmo ponto por duas vezes.
Os treinamentos são de giro (quanto mais pedaladas, melhor) e conta bastante parte física de resistência. Não há tantos single tracks o que torna a prova mais cadenciada e com maior número de participantes. A maratona pode ser comparada a um rali, enquanto o cross-country pode ser chamado de Fórmula 1, definiu Rogério Bernardes, organizador da Copa Internacional de MTB.
Variações – No estilo maratona, o Trip Trail também é feito em um percurso longo, de mais de 20 quilômetros, com a característica de largar em um ponto e chegar a outro; geralmente feito de uma cidade a outra. O que difere é o carater festivo da prova.
No Freeride, como o nome diz (livre para guiar), os atletas usam técnicas de todas as modalidades do mountain bike para competir. É praticado por bikers de downhill, BMX e biketrial que encaram barrancos, rampas, trilhas bem difíceis ou outros obstáculos.
Este texto foi escrito por: Bruna Didario
Last modified: fevereiro 17, 2009