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Melhores no ano passado, Reinaldo Varela e Marcos Macedo buscam vitória no Sertões na categoria

Redação Webventure/ Offroad

Dupla quer bom desempenho na Super Production (foto: David Santos Jr/ www.webventure.com.br)
Dupla quer bom desempenho na Super Production (foto: David Santos Jr/ www.webventure.com.br)

As disputas entre os carros no Rally dos Sertões será um capítulo a parte na 17ª edição da competição. Com a vinda de nomes importantes do off-road mundial na equipe Volkswagen, Reinaldo Varela e Marcos Macedo partem para, novamente, fazer o melhor. Na edição passada, a dupla foi a melhor brasileira na competição, conquistando o 3º lugar na prova na classificação geral.

Competindo novamente com a Mitsubishi L200 RS na categoria Super Production, o navegador Marcão garante que as dificuldades serão encontradas logo nos primeiros dias de prova. “As disputas serão fortes, principalmente para os brasileiros. As três primeiras etapas valem para o Campeonato Brasileiro, o que é um adicional de adrenalina e muda um pouco o ritmo por conta das disputas”, lembrou.

Vencer o Sertões é uma tarefa difícil na visão dos competidores, principalmente com a presença de pilotos renomados, como Carlos Sainz e Nasser Al-Attiyah, confirmados na edição da prova. “Os estrangeiros estão em outro patamar. As equipes de fábrica têm carros muito mais potentes, tanto no caso de motorização quanto no preparo de peças, é diferente do que estamos acostumados no Brasil”, declarou o navegador que acompanhou também no Dakar o desempenho dos estrangeiros.

Quanto ao favoritismo nacional, Varela desconversa. “Nos preparamos durante um ano, algumas coisas ainda melhoramos após o Dakar e nosso foco é vencer na categoria. Temos que nos preocupar com ela e, nesse caso, disputar com os pilotos da equipe Volkswagen, teremos desvantagem por conta do nosso carro”, contou o experiente piloto.

O Dakar para a dupla – Na estréia de Marcão na competição internacional, o sonho de chegar ao final não foi realizado. O navegador, apesar de ainda relembrar a historia com certa tristeza, garante que trouxe novos aprendizados e amadurecimentos que podem ser trazidos para as competições nacionais.

“Tentamos fazer um ritmo de competição parecido com o que fazemos no Brasil, mas lá as provas são mais longas, o piso era diferente desde o início e largar sempre atrás prejudicou o ritmo. Queremos ter uma condição de andar na frente no Sertões”, contou Marcos.

Para aplicar a experiência, a preparação dos competidores foi feita durante as competições do primeiro semestre. As provas do Campeonato Brasileiro, apesar de mais curtas que o Sertões, serviu como preparação física e mental. Sobre o carro, “vamos confira no modelo de sempre, sem surpresas”, revelou o navegador.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario

Last modified: junho 10, 2009

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