Carrijo brinca ao meditar após a prova em frente ao Congresso (foto: Lilian El Maerrawi/ www.webventure.com.br)
Colocar de pé a segunda edição do Brasília Multisport foi um trabalho duro para Alexandre Carrijo. O organizador comemorou o fim da prova, que foi só sucesso, e a conquista de trazer para o Planalto Central os três atletas neozelandeses e o organizador do Coast to Coast, Robin Judkins.
O Brasília Multisport teve 135 quilômetros de corrida, canoagem e bike e tem como referência a prova de 243 quilômetros que acontece na Nova Zelândia, e a usa como espelho do seu futuro. Os campeões, Kenny Souza e Camila Nicolau, ganharam passagem e inscrição para correr a prova em fevereiro de 2010.
Este ano a prova teve alguns complicadores. Aumentamos 20 quilômetros de ciclismo, por questões de segurança, e isso equilibrou o tempo de prova de todas as modalidades. O outro caso que complicou foi porque acrescentamos um trecho de dois quilômetros de corrida beirando um rio, com pedras, barrancos, o que tornou a prova mais bonita, explicou Carrijo.
O organizador disse que a competição é mais do que física, e sim também de turismo e cidadania, já que no domingo (19) os atletas foram levados a uma visita ao Congresso Nacional, com foco na Câmara dos Deputados.
Alexandre Carrijo relembra que uma semana antes, Samuel Clark, Rachel Cashin e Jim Robinson, os atletas da Nova Zelândia, foram levados para a Chapada dos Veadeiros, onde puderam explorar o potencial esportivo do local, e que isso faz parte de um plano de expansão da prova.
Queremos fazer uma prova tão dura quando o Coast to Coast, e na Chapada dos Veadeiros tem potencial para fazermos isso, mas o público brasileiro ainda não está pronto para esse tipo de desafio. Por isso, Brasília se mantém como sede da prova até que a demanda seja suficiente para essa migração, revelou ele.
Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi
Last modified: julho 21, 2009